COPA DO MUNDO XCO: 9X SCHURTER EM DECISÃO DRAMÁTICA

Corridas caóticas com muitas quedas, problemas mecânicos que exigiram muita habilidade e resistência dos competidores marcaram a etapa final da Copa do Mundo de XCO das categorias Elite e Sub23. Loana Lecomte superou quedas e furos de pneus e Thomas Pidcock venceu o duelo com Flückiger, mas o grande dia foi de Nino Schurter que chega à sua 9ª conquista da classificação geral, no feminino Puck Pieterse termina em 3º com o título garantindo antecipadamente na prova de XCC

Puck Pieterse, comanda o pelotão na largada – foto: Bartek Wolinski / Red Bull Content Pool

Uma prova de sobrevivência em meio à chuva e à lama em um percurso extremamente técnico. A última etapa da Copa do Mundo foi épica, e só o fato de chegar ao final da prova é algo para ser comemorado. Subir ao pódio depois de furar, cair e ainda mostrar a superioridade técnica e resistência física diante de adversárias de alto nível foi a exibição de Loana Lecomte para fechar a temporada.

Puck Pieterse – campeã da Copa do Mundo 2023 – foto: UCI

A corrida começou com a campeã geral já definida, pois com o quinto lugar na sexta-feira no XCC, Puck Pieterse ganhou os pontos suficientes para obter a vantagem necessária para assegurar a primeira posição do torneio, mas isso e nem a chuva tiraram a motivação da neerlandesa de 21 anos que largou forte, mas foi ultrapassada pela italiana Martina Berta, que mais uma vez largou procurando dar ritmo à prova, sendo acompanhada por Rebecca Henderson, Martina Berta, Laura Stigger e Sina Frei.

Lecomte #3 inicia a buca pela vitória, segundo a Rissveds #10 e Pieterse – foto: Bartek Wolinski / Red Bull Content Pool

O forte ritmo imposto por Berta, somado às condições do circuito esticaram o grupo, Pieterse atacou para neutralizar o avanço da italiana e com isso se distanciou de Haley Batten e de Jenny Rissveds.

Com a pista bem enlameada alguns trechos obrigaram as ciclistas a adotarem a técnica do ciclocross de descer, empurrar e retomar as pedaladas, isso quando elas simplesmente deslizavam e caiam na pista. Isso embaralhou a disputa, e na segunda volta, Lecomte que havia ficado na primeira volta no circuito após um furo no pneu traseiro, encostava em Rissveds enquando Pieterse já rodava sozinha na frente.

Rissveds e Lecomte uinram forças e foram em busca de Pieterse, e quando chegaram começou um jogo de troca de posições, quedas, ataques e contra-ataques, tudo isso somado às dificuldades do terreno que minavam a resistência.

Kate Courtney, em um dos trechos mais complicados do circuito – foto: Bartek Wolinski / Red Bull Content Pool

Na terceira volta Lecomte e Rissveds abrem caminho, se distanciam e abrem 17 segundos de vantagem sobre Pieterse. A francesa não diminui o ritmo e insistia em forçar e se arriscar em trechos técnicos e aos poucos foi se distanciando da sueca que não conseguia acompanhar perdia mais de 30 segundos.

Lecomte conquistou sua segunda vitória na temporada – foto: UCI

Lecomte se firmava na ponta, Rissveds tentava encurtar a distância para a líder, enquanto Pieterse, na terceira posição, passava a se preocupar com a possível chegada de Jolanda Nef que vinha em um ritmo muito forte, porém sem alterações até o final da desgastante prova.

A vitória fez com que a campeã francesa ultrapassasse Mona Mitterwallner  na classificação geral para lhe dar o segundo lugar na classificação geral, relegando a jovem austríaca – que terminou em 19º – para terceiro.

Raiza Goulão enfrenta trecho onde era praticamente impossível de pedalar entre pedras e raízes – foto: Kike Abelleira

A brasileira Raiza Goulão ficou na 25ª posição, mesmo tendo feito uma boa largada que a colocou na disputa pela vigésima colocação, optou pela prudência para transpor obstáculos mais difíceis onde além de muitas quedas, aconteceram também quebras de rodas e furos, com isso perdeu terreno, mas conseguiu terminar uma prova muito complicada e que poderia comprometer fisicamente a ciclista que ainda terá pela frente a disputa dos Jogos Pan-Americanos. Karen OIimpio que fez uma boa largada, rodando no início na 22ª posição, teve problemas mecânicos, foi para o fundo do grupo, e acabou sendo cortada, terminando a prova na 46ª posição. Hercilia Najara quebrou a roda traseira ao passar por um rio, ao final da primeira volta, carregou a bicicleta até o ponto de apoio, trocou a roda, perdendo muito tempo também foi cortada no limite dos 80% terminando na 55ª posição. Para se ter uma ideia da dureza da etapa, apenas 37 ciclistas, das 57 que largaram terminaram a prova.

Largada da Elite Masculina – foto: Bartek Wolinski / Red Bull Content Pool

LAMA, QUEDAS, FUROS DE PNEU E TENSÃO ATÉ O FINAL

A prova da Elite Masculina largava sem chuva, mas com o piso totalmente removido após três corridas, com muitos lamaçais, trechos de pedra ainda mais escorregadios com o acumulo de barro, ou seja mais uma loteria aberta para saber quem seria o vencedor e ainda concorrendo ao título geral.

Uma largada que teve como líderes o britânico Charlie Aldridge e o dinamarques Simon Andreassen, seguidos por Blevis, Schwarzbauer e Koretzky. Mas já de saída os primeiros problemas, o campeão mundial Thomas Pidckok, largandando da primeira fila, perdia posições perdia 13s e rodava em 14º; Flückiger em 16º; para Schurter e Sarrou que disputavam o título geral foi ainda pior – o suíço despencou para a 31ª colocação e o francês para 36º com um furo de pneu.

Pidcock – foto: Bartek Wolinski / Red Bull Content Pool

A péssima largada de Schurter e Sarrou os colocou no caos do pelotão, quedas de ciclistas na frente, paradas repentinas em trechos enlameados, gente empurrando a bicicleta. O prejuízo ao final da primeira volta era superior a 1m30s.

Flückiger com chances matemáticas sonhou alto e foi ao ataque, assumiu a ponta e abriu 10 segundos sobre o grupo onde estavam Koretzky, Andreassen, Aldridge e Pidcock que se recuperava da largada ruim.  

Pidcock vai ao ataque, encosta em Flückiger, chega a liderar mas recebe um contra-ataque do suíço.  Porém entre raízes e trechos rodando e batendo as rodas nas rochas, Flückiger fura o pneu traseiro, consegue chegar à área de apoio, trocar rapidamente de roda enquanto Pidcock e Aldridge abrem 16 segundos.

Flückiger e Pidcock no duelo pela liderança – foto: Bartek Wolinski / Red Bull Content Pool

A retomada de Flückiger era impressionante, Andreassen e Koretzky com problemas ficam para trás, o suíço encosta, ataca e assume liderança, mas Pidcock resiste e fica na roda do suíço que se arriscava nos trechos, começando alí um duelo, onde se revezavam na ponta.

Porém a disputa principal estava no grupo intermediário onde Schurter precisava terminar até a 15ª posição em caso de vitória de Flückiger, e abrindo um jogo de sorte e azar. Para ganhar posições, Schurter tem em seu compatriota Colombo um companheiro que o auxilia no trabalho de progressão no pelotão, chegando até a oitava posição após deixar para trás a Forster, Zanotti, Schwarzbauer e Dubau e com praticamente o título em mãos

Pidcock venceu a primeira e a última etapa da temporada 2023 – foto: UCI

Na penúltima volta mais um furo tirava a possibilidade de Flückiger vencer a corrida, pois perdia cerca de 30s para Pidcock que se firmava na ponta para conquistar a segunda vitória na temporada – ele venceu a prova de abertura em Nové Mesto e a de encerramento em Mont-Sainte-Anne. Com mais de 1m30 de vantagem sobre seu compatriota Guerrini que rodava em 3º, restou a Flückiger retomar as pedaladas para terminar em segundo. Sarrou avançava até a 13º posição. A tensão aumento quando Schurter tem uma queda de corrente provocada pelo excesso de barro, perde posições enquanto o francês Sarrou assume a 9ª posição.

Nino retoma a prova em 14º, enquanto Flückiger tenta encurtar a vantagem conquistada por Pidcock, mas não havia mais espaço para mudanças, o britânico assegurava a sua segunda vitória na temporada; Fückiger era segundo e terminava em 3º na classificação geral e Nino em 14º conquistava seu 9º título geral, 40 pontos à frente de um inconsolável Sarrou que ficou em 2º após 8 etapas.

9 X Nino- foto: UCI

Aos 37 anos Schurter, 10 vezes campeão mundial de XCO conquista a classificação geral da Copa do Mundo pela nona vez – já se passaram 13 anos de seu primeiro título em 2010, depois vieram as conquistas de 2012, 2013, 2015, 2017, 2018, 2019, 2022 e agora, em 2023 decidido em uma prova difícil, em condições extremas em Mont-Sainte-Anne. Somado a isso, ainda nesta temporada que acaba, ele chegou ao recorde de 35 vitórias na competição com as vitórias em Lenzerheide e Val di Sole

José Gabriel, no trecho de subida em meio ao lamaçal – foto: Kike Abelleira

José Gabriel Marques terminou em 44º e Ulan Galinski foi 51º na prova de maior exigência técnica e física da temporada, onde chegar ao final é quase uma vitória. Na classificação Geral, o ‘aposentado’ Henrique Avancini termina na 50ª colocação, Galinski em 55º e Zé Gabriel em 66º.

SUB23 – AMOS VENCE E ASSEGURA A 2ª POSIÇÃO NA GERAL

A Sub23 masculina já conhecia seu campeão desde a tarde de sexta-feira, quando o francês Adrien Boichis assegurou o título geral da Copa do Mundo de MTB XC ao vencer a prova no circuito curto – XCC , mas para a última etapa ainda havia muita disputa pelas posições na classificação, e os garotos foram os primeiros a enfrentar o percurso técnico sob uma forte chuva que deixou as pistas escorregadias e traiçoeiras.

A prova começou com o canadense Carter Woods, fazendo as honras da casa e tomando a ponta do pelotão para abrir a volta de largada – start loop, em sua roda saltaram além do campeão geral Boichis, o estadunidense Riley Amos e o dinamarques Tobias Lillelund que tentava acompanhar o forte ritmo imposto pelo trio que lutaria ao longo das próximas 5 voltas pela vitória na última prova da Copa do Mundo.

Woods largou ocupando a segunda posição na classificação geral, a terceira posição era do suíço Dario Lillo e o estadunidense Amos ocupava a quarta colocação, mas isso até a largada. O caos que a chuva trouxe para o circuito se fizeram notar desde o início. Lillo ficava para trás já nas primeiras pedaladas, cedendo 24s ao final da volta de abertura.

Amos e Boichis tomaram o comando da prova e aumentaram o ritmo, acompanha-los era um jogo arriscado e Woods ficava para trás, perdendo 26s para os dois ponteiros. Escorregões, quedas, ciclista atravancando o caminho – o caos estava imposto pelo mau tempo.

Na segunda volta, no circuito de 3.5 km, Amos Riley ousa e aumenta ainda mais o ritmo, deixando o francês para trás e abrindo uma lacuna de 25 s, sem conseguir acompanhar e sem se arriscar Boichis se tornou o alvo do estadunidense Bjorn Riley.

Amos e Boichis entram em acordo e tentam encurtar a diferença aberta por Amos – essa movimentação acabou deixando Woods sozinho rodando na quarta posição com mais de 20 segundos de vantagem sobre Luca Martin e Thobias Lillelund.

Na quarta volta, final de prova para o canadense Woods que ao entrar em um trecho muito técnico por rochas molhadas, perdeu o controle da bicicleta quando a roda dianteira escorregou, sendo obrigado a abandonar com fortes dores.

A corrida parecia ter um dono, com Riley Amos matendo o ritmo, porém o francês Boichis ainda tinha fôlego e tentou diminuir a diferença fazendo, as duas voltas finais, com o melhor tempo para o circuito, mas não foi suficiente para encurtar os 16 segundos de vantagem de Amos.

Alex Malacarne terminou a temporada na 8ª posição na CG da Sub23 – foto: Michal Cerveny

O estadunidense além da vitória teve a sorte ao seu lado, pois com o abandono de Woods e a 17ª colocação do suíço Dario Lillo, se firmou na segunda posição na classificação geral; mesmo sem pontuar o canadense ficou com a 3ª posição na CG, 11 pontos à frente do suiço.

Em uma etapa difícil, os brasileiros, não conseguiram uma boa atuação. Gustavo Xavier teve um bom começo de prova, mas a partir da segunda volta com o ritmo elevado perdeu contato com o principal grupo firmando-se na 22ª posição. Alex Malacarne que largava da quarta fila não teve um bom início de prova indo para a 36ª posição na primeira volta,  no meio da prova ganhou algumas posições para terminar em 24º e fechar a temporada em 8º na classificação geral.

BLÖCHLINGER FECHA COM FINAL DE SEMANA PERFEITO

Na prova das garotas da Sub23, a suíça Ronja Blöchlinger que na sexta-feira havia conquistado o título do XCC, e favorita ao título geral do XCO graças à constância no pódio, foi testada no início da prova, ainda na volta de largada, por Heby Pedersen com chances ao título geral e por sua compatriota NöelleBuri.  A neozela Samanta Maxwell também tinha chances matemáticas de terminarem na primeira posição, em uma combinação de resultados, porém fez uma largada ruim indo para a 27ª posição, sendo obrigada a fazer uma prova de recuperação.

Blöchlinger, mostrou consistência o longo da temporada o que a levou a liderança, mas até a final não havia vencido uma prova de cross country olímpico, seu domínio absoluto foi nos circuitos curtos – XCC – mas na última corrida não deu margem e liderou de ponta a ponta, para fechar com um final de semana perfeito, vencendo o XCC e confirmando o número 1 da Copa do Mundo com uma vitória no XCO.

Líder da Copa, não tinha vencido nenhuma prova de XCO, até a final em Mont-Sainte-Anne, quando teve um final de semana perfeito, vencendo o XCC e o XCO – foto: UCI

A suíça Noëlle Buri cruzou a linha em segundo – 31 segundos atrás de Blöchlinger – depois de um duelo com a estadunidense Munro Madigan na terceira volta, após ultrapassá-la abriu caminho e colocou 21s sobre a terceira colocada.

No confronto pela segunda posição geral , Sofie Pedersen conseguiu manter seu segundo lugar no pódio geral ao terminar em 11º lugar. A neozelandesa Samara Maxwell que cruzou a linha de chegada na 5ª posição, ficou em 3º na CG a 3 pontos da dinamarquesa.

Giugiu Morgen terminou a prova na 20ª posição, terminando a temporada na 29ª colocação na Copa do Mundo. 

Copa do Mundo de Mountain Bike XCO – Cross Country Olímpico

8ª Etapa – Mont-Sainte-Anne / Canadá

Elite Feminina – 57 ciclistas de 23 países – circuito 1.5 km + 5 voltas x 3.5 km – total: 19.00 km

1- Loana Lecomte – Canyon CLLCTV – França – 1h28m09s – vel. média: 12.931 km/h

2- Jenny Rissveds – Team 31 Ibis Cycles Continental –  Suécia +15s

3- Puck Pieterse – Alpecin-Deceuninck – Países Baixos +1m03s

4- Jolanda Neff – Trek Factory Racing XC – Suíça +1m18s

5- Martina Berta – Santa Cruz Rockshox Pro Team – Itália +2m29s

25- Raiza Goulão – Brasil +10m01s

46- Karen Olímpio – Brasil +13m00    -2voltas

55- Hercília Najara – Brasil +16m15s  -3voltas

Elite Masculina – 86 ciclistas de 25 países – circuito 1.5 km + 6 voltas x 3.5 km – total: 22.50 km

1- Thomas Pidcock – Ineos Grenadiers – Grã Bretanha – 1h26m27s – vel. média: 15.614 km/h

2- Mathias Flückiger – Thömus Maxxon – Suíça +26s

3- Marcel Guerrini – Bixs Perfomance Race Team – Suíça +1m31s

4- Tituan Carod – Team BMC – França +1m55s

5- Thomas Litscher – Lapierre Mavic Unity – Suíça _2m17s

44- José Gabriel Marques – Brasil +8m14s

51 – Ulan Galinski – Caloi-Henrique Avancini Racing – Brasil +9m43s

Sub23 Feminina – 38 ciclistas de 13 países – circuito 1.5 km + 4 voltas x 3.5 km – total: 15.50 km

1- Ronja Blöchlinger – Liv Factory Racing – Suíça – 1h15m18s – vel. média: 12.348 km/h

2- Noële Buri – Bixs Perfomance Race Team – Suíça +31s

3- Madigan Munro – Trek Factory Racing XC –Estados Unidos +51s

4- Monique Halter – Thömus Akros Yougstars  – Suíça +55s

5- Samara Maxwell – Nova Zelândia +2m14s

20- Giuliana Morgen – Sense Factory Racing – Brasil +9m03s

Sub23 Masculina – 68 ciclistas de 19 países – circuito 1.5 km + 5 voltas x 3.5 km – total: 19.00 km

1- Riley Amos – Trek Factory Racing XC – Estados Unidos – 1h09m48s – vel. média: 16.330 km/h

2- Adrien Boichis – Trinity Racing MTB – França +16s

3- Bjorn Riley – Trek Future Racing – Estados Unidos +34s

4- Thobias Lillelund – Trek Future Racing – Dinamarca +2m22s

5- Luca Martin – Orbea Factory Team – França +2m47s

22- Gustavo Xavier – Brasil +7m40s

24- Alex Malacarne – Trinity Racing MTB – Brasil +7m52s

COPA DO MUNDO DE XCO 2023

Classificação final após 8 etapas

(Nové Mesto / Lenzerheide / Leogang / Val di Sole / Pal Arinsal / Les Gets / Snowshoe / Mont-Sainte-Anne)

Puck Pieterse – venceu 3 etapas da Copa do Mundo de XCO’2023 – foto: UCI

Elite Feminina

1- Puck Pieterse – Alpecin-Deceuninck – Países Baixos – 1939 pontos

2- Loana Lecomte – Canyon CLLCTV – França – 1526

3- Mona Mitterwalnner – Cannondale Factory Racing – Áustria – 1445

4- Laura Stigger – Specialized Factory Racing – Áustria – 1394

5- Alessandra Keller – Thömus Axon – Suíça – 1327

40 – Raiza Goulão – Brasil – 269

63- Karen Olímpio – Brasil – 83

77- Hercília Najara – Brasil – 32

Nino Schurter – 9x campeão da Copa do Mundo de MTB – foto: UCI

EliteMasculina

1- Nino Schurter – Scott-Sram MTB Racing Team – Suíça – 1549 pontos

2- Jordan Sarrou – Team BMC  – França – 1509

3- Mathias Flückiger – Thömus Maxxon – Suíça – 1499

4- Luca Schwarzbauer – Canyon CLLCTV – Alemanha – 1344

5- Thomas Griot – Canyon CLLCTV – França – 1196

50- Henrique Avancini – Caloi-Henrique Avancini Racing – Brasil – 201

55- Ulan Galinski – Caloi-Henrique Avancini Racing – Brasil – 171

66 – José Gabriel Marques – Brasil – 97

Sub23 Feminina

1- Ronja Blöchlinger – Liv Factory Racing – Suíça – 1033 pontos

2- Sofie Pedersen – Willier-Pirelli Factory Racing XC – Dinamarca – 896

3- Samara Maxwell – Nova Zelândia – 893

4- Noële Buri – Bixs Perfomance Race Team – Suíça – 801

5- Ginia Calouri – Thömus Akros-Youngstars – Suíça – 732

29- Giuliana Morgen – Sense Factory Racing – Brasil – 197

76- Sabrina Oliveira – Caloi-Henrique Avancini Racing – Brasil – 36

Sub23 Masculina

1- Adrien Boichis – Trinity Racing MTB – França – 1044 pontos

2- Riley Amos – Trek Factory Racing XC – Estados Unidos – 819

3- Carter Woods – Giant Factory Off-Road Team-XC – Canadá – 774

4- Dario Lillo – Scott Davos MTB Project – Suíça – 763

5-Luke Wiedmann – Thömus Maxon – Suíça – 593

8- Alex Malacarne – Trinity Racing MTB – Brasil – 467

22- Gustavo Xavier – Brasil – 286

Veja Também

4ISLANDS EPIC: ETAPA RAINHA É DOS LÍDERES

Pelo terceiro dia consecutivo, Hans Becking e Wout Alleman, assim como Monica Calderon e Tessa Kortekaas, provaram ser os mais rápidos entre as duplas da Elite masculina e feminina da UCI. A vitória da Buff Megamo na etapa foi por uma margem estreita, mas com a KTM Spada Powered by Brenta Brakes 2 cedendo 4m20s, a vantagem dos líderes de amarelo na classificação geral aumentou. A Cannondale ISB Sport ganhou apenas 13 segundos sobre suas rivais mais próximas, mas seu acúmulo diário de segundos está começando a criar uma vantagem saudável sobre Bianca Haw e Vera Looser. Embora problemas mecânicos, um erro de pilotagem ou mesmo uma queda de rendimento por questões de saúde, ainda possam desempenhar um papel crucial na determinação dos campeões

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *