Frustração britânica, festa espanhola e a Austrália sempre no pódio. O primeiro dia de disputas dos Campeonatos Mundiais de Ciclismo de Pista que acontecem no Lee Valley VeloPark de Londres, mesma pista que recebeu os Jogos Olímpicos de 2012, teve frustração britânica, festa espanhola e a Austrália sempre no pódio e começou com Rebecca Wiasak bicampeã na perseguição individual
As provas de perseguição, tanto individual ou por equipes são uma especialidade dos australianos, e em Londres começaram bem o trabalho fazendo com que a equipe masculina avaçase na competição ao estabelecer o segundo melhor tempo do dia, atrás apenas dos britânicos comandados por Bradley Wiggins. Os italianos liderados por Elia Viviane comemoraram muito, pois o quarteto que passou para a próxima fase conseguiu, 20 anos após a marca de 1996 de 4m00s958 e que à época foi record mundial, baixar dos 4 minutos, estabelecendo o tempo de 3m57s800
Na disputa individual, Rebecca Wiasak conquistou o bi-campeonato. A ciclista de 31 anos disputou a final contra a polonesa Malgorzata Wojtyra e com muita superioridade impôs o seu ritmo, sempre girando à frente da adversária. Na disputa pelo bronze encontraram-se canadense Annie Foreman-Mackey e a estadunidense Ruth Winder. O terceiro lugar do pódio foi para a canadense que foi mais regular durante a prova e girando com tempos sempre melhores que a oponente.
Na única prova de fundo do primeiro dia de disputas, o espanhol Sebastián Mora que nos que no Campeonato europeu de 2015 havia vencido a prova de Scratch, começou a prova de forma muito reservada sempre correndo junto ao bloco principal, porém a 26 voltas das 60 um primeiro ataque aonde estavam o atual campeão, o alemão Lucas Lis, o belga Moreno De Pauw, o britânico Chris Lathan e o ucraniano Roman Gladysh conseguiu colocar 1 volta sobre o pelotão, após esse ataque o espanhol contra-ataca e junto com outros cinco ciclistas consegue uma volta, assim de 21 ciclistas, 15 estavam na mesma volta quando o espanhol faz mais um ataque e com um grupo de 6 (Mora, Prado, Imhof, Ramanau e Cheung) conseguem colocar a segunda volta sobre o grupo. Quanto tudo dava sinais de que a medalha se decidiria no sprint, Mora atacou mais uma vez e colocou meia volta sobre o grupo, garantindo a margem necessária para cruzar em primeiro e obter o título mundial, A medalha de pratao ficou com o méxicao Ignacio Prado e o bronze com o suíço Claudio Imhof.
Na prova de velocidade por equipes, na disputa feminina uma repetição da final do mundial da França com russas e chinesas em uma prova carregada de tensão. Primeiro com as russas errando uma largada e tendo que reiniciar a prova. Na segunda largada as chinesas que haviam feito o melhor tempo na pista foram desclassificadas por terem feito a troca de posições antes da hora, assim ou ouro foi para a dupla russa Daria Shmeleva e Anastasiia Voinova. Na disputa do bronze as alemãs superaram as australianas.
A seleção da Nova Zelândia, com a equipe formada por Ethan Mitchell, Sam Webster e Edward Dawkins conquistou a medalha de ouro ao superar por 2 de dois décimos de segundo sobre a Holanda. Pela disputa do bronze os alemães, superaram os franceses (campeões mundiais em 2015) por apenas 41 milésimos de segundo. A seleção brasileira formada por Flavio Cipriano, Kacio Freitas e Hugo Osteti ficou ma primeira fase, quando são feitas as tomadas de tempo quando enfrentou a seleção espanhola, e registrou 45s557 para as 3 voltas no velódromo (750m). Na primeira volta a equipe passou com o 9º tempo (17s723), porém o rendimendo da equipe caiu na segunda volta colocando a equipe na última posição. Os espanhóis chegaram a frente com o tempo de 45s013 e o Brasil ao final terminou com o 14º tempo.
Sob a pressão de um velódromo totalmente tomado – com todos os ingressos esgotados – a pressão se fez sentir sob a seleção britânica de velocidade, e tanto homens como mulheres não conseguiram chegar á disputa de medalhas, porém na seleção feminina o golpe foi ainda mais duro pois as garotas não conseguiram a classificação para os Jogos do Rio de Janeiro, detonando com isso questionamento a foram montadas as seleções e como isso comprometeu a preparação.
Velocidade por Equipes Masculino
1- Nova Zelândia – Ethan Mithcell, Sam Webster, Edward Dawkins -43s257 – vel.média 62.417 km/h
2- Holanda – Nils Van’t Hoenderdaal, Jeffrey Hoogkand, Matthijs Buchli – 43s469 /62.113 km/h
3- Alemanha – Rene Enders, Max Niederlag, Joachin Eilers – 43s536/ 62.017km/h
4- França – Gregory Bauge, Kevin Sireau, Michael D’Almeida – 43s577/61.959km/h
14- Brasil – Hugo Osteti, Kacio Freitas, Flavio Cipriano – 45s557/59.266 km/h
Scratch Masculino
60 voltas- 15 km – 16m36s – velocidade média 54.204 km/h
1- Sebastián Mora/Espanha
2- Ignácio Prado/México
3- Claudio Imhof/Suíça
Perseguição Individual Feminina
1- Rebecca Wiasak/Austrália – 3m34s099 – 50.443 km/h
2- Malgorzata Wojtyra/Polônia – 3m41m904 – 48.669 km/h
3- Annie Foreman-Mackey/Canadá – 3m36s055 – 49.987 km/h
4- Winder Ruth/Estados Unidos – 3m39s902 – – 49.112 km/h
Velocidade por Equipes Feminina
250 metros – 2 voltas
1- Russia – Daria Shmeleva, Anastasiia Vooinova – 32s679 – 55.081 km/h
2- China – Jinjie Gong, Tianshi Zhong – (desclassificadas )
3- Alemanha – Miriam Welte, Kristina Vogel – 32s740 -54.978 km/h
4- Austrália – Anna Meares, Stephanie Morton – 32s871 – 54.759 km/h