Mais uma vez os holandeses deixam um mundial de pista com a primeira posição no quadro de medalhas graças ao desempenho de seus velocistas e principalmente com os resultados da experiente Kirsten Wild com 4 medalhas, sendo duas de ouro. Ao todo, foram 11 medalhas para os ciclistas que correm de laranja. A segunda posição ficou com os australianos com 10 medalhas e com o único recorde mundial obtido em Pruszków
A BGZ Arena, em Pruszków, na Polônia recebeu a 116ª edição dos Campeonatos Mundiais de Ciclismo de Pista, que contou com a participação de 391 ciclistas de 47 países pedalando em busca dos 20 títulos em disputa; ao final de 5 dias, apenas 9 nações subiram no degrau mais alto do pódio. A pista que já sediou um mundial dez anos atrás, também serve como centro de treinamento da federação polonesa, é construída de pinho siberiano, e suas arquibancadas podem acomodar cerca de 1.500 fãs de ciclismo.
As seleções da Holanda e da Austrália, saíram cada uma com 6 medalhas de ouro, a pequena ilha de Hong Kong conquistou 2 ouros graças ao desempenho fantástico da velocista de 31 anos Wai Sze Lee na velocidade e no Keirin. A Alemanha, que em Apeldoorn/18 ocupou a segunda posição no ranking de medalhas, com 4 ouros, acusou a ausência de Kristina Voguel, retirada do esporte após um acidente que a deixou paraplégica e que repercutiu fortemente na equipe de velocistas do país, o único ouro alemão veio com o bicampeonato da dupla de Madison formada por Roger Kluge e Theo Reinhardt.
As disputas pelo ouro e pela camisa arco-íris começaram na quinta-feira (27/03) com as garotas disputando o Scratch. A campeã de 2018, Kirsten Wild buscava defender o título, mas na pista havia adversárias muito fortes como a belga Jolien D’Hoore e a britânica Elionor Barker que correram muito bem posicionadas, assim evitando a queda que se deu no grupo quando faltavam pouco mais de 4 voltas para o sprint final. Nos metros finais, Baker arrancou e superou Wild na linha de chegada.; D’Hoore chegou mais atrás e se manteve mais um ano no pódio, repetindo o bronze de Hong Kong/2017.
Ainda no primeiro dia de competições aconteceram as provas de Velocidade por Equipes, masculina e feminina. Com apenas as equipes que fizessem os 8 melhores tempos passando para as finais, a seleção ficou clara desde as primeiras voltas. As australianas que não disputaram a prova no ano passado, entraram na pista com a dupla Kaarle McCulloch e Stephanie Morton e mostraram toda sua velocidade superando duas vezes o recorde australiano e passando para a final superando as bicampeãs (2016/17 e bronze em 2018) russas Daria Shmeleva e Anastasia Voynova.
O técnico alemão acusando o afastamento prematuro das pistas, após um grave acidente, de Kristina Voguel, optou por escalar a experiente Miriam Welte de 32 anos com a jovem Emma Hinze de 21 anos; outra opção já utilizada no ano passado seria Pauline Grabosch . A dupla Welte/Hinze se classificou para disputar o bronze, superando as mexicanas Jessica Salazar e Yuli Verdugo.
No masculino os holandeses entraram no velódromo de Pruszków como favoritos, vinham de um excelente desempenho na Copa do Mundo 18/19, defendiam o título e mostraram mais uma vez muito entrosamento, vencendo a prova com um tempo fantástico de 41.923 segundos; um tempo muito significativo pois Pruszków é cidade localizada praticamente ao nível do mar, sem efeitos da altitude a dupla ficou a menos de um décimo de segundo do recorde mundial estabelecido pelos alemães em 2013, no velódromo de Aguascalientes, no México. O trio holandês Jeffrey Hoogland, Harrie Lavreysen e Roy van den Berg conquistou a medalha de ouro, com Matthijs Buchli substituindo Hoogland na primeira rodada. A França levou a prata e a Rússia ganhou a medalha de bronze.
No segundo dia de disputas, os australianos mostraram toda sua força em uma modalidade que são especialistas a perseguição por equipes, vencendo os britânicos tanto no masculino quanto no feminino.
Na 4×4000 masculino, o quarteto formado por Sam Welsford, Kelland O’Brien, Leigh Howard e Alexander Porter superou a própria marca mundial por 1,8 segundos, estabelecendo um novo recorde de 3m48s012, com uma vantagem superior adois segundos sobre o quarteto britânico. Os dinamarqueses ficaram com a medalha de bronze ao superarem os canadenses.
No feminino, a vitória das australianas foi apertada; Annette Edmondson, Ashlee Ankudinoff, Georgia Baker e Amy Cure, superaram as britânicas por apenas 0,204s. Pela disputa do bronze as neozelandesas bateram as canadenses.
Na disputa da perseguição por equipes, neste mundial, o desempenho dos italianos foi abaixo do esperado, para muitos um tanto decepcionante. No masculino a equipe sofreu com a queda de Francisco Lamon quando haviam percorrido apenas 450 m de competição; o técnico tinha 2 opções – ou deixava a equipe seguir sem um ciclista ou pedia para uma nova relargada – isso tinha de ser decidido em apenas 3 segundos e ao mesmo tempo deveria avaliar a condição física de Lamon; a opção foi por deixá-los seguir sem o quarto homem, ficando com o 10º tempo, não avançando na competição. No feminino o quarteto que vinha com bronzes do último mundial e títulos europeus, teve de se contentar com a quinta posição, acusando a falta de ritmo nas voltas iniciais.
Na prova masculina de Scratch, o australiano Sam Welsford, conquistou seu segundo título mundial da noite, menos de 45 minutos após integrar o quarteto que levou o ouro e estabeleceu o recorde da Perseguição Individual. Welsford superou na chegada ao holandês Roy Eefting, e o neo-zelandês Thomas Sexton.
A sexta-feira (1/03) também marcou a entrada de Kacio Feitas na pista para a disputa da fase classificatória do Keirin. Na primeira bateria, o brasileiro terminou na terceira posição, atrás do alemão Steffan Botticher e do checo Pavel Kelemen, como só os dois mais bem classificados passam, ainda restava a repescagem, aonde enfrentou uma bateria duríssima com os holandeses Matthijs Buchli, atual campeão da Copa do Mundo, o experiente Theo Bos e o canadense Hugo Barrete. Os holandeses fizeram o primeiro e segundo lugar, garantindo a passagem para a outra fase, e encerrando a participação do brasileiro.
O holandês Buchli, que venceu a repescagem contra o brasileiro, passou pelas quartas de final, ganhou a semifinal e ainda levou a final , sendo o último a arrancar para o sprint e superar o japonês Yudai Nitta e ao alemão Stefan Botticher.
No sábado, a programação foi aberta com a prova de Omnium feminina, com a holandesa Kirsten Wild defendendo o título conquistado em casa no ano passado. Na primeira prova do programa, o Scratch, a vitória ficou com a italiana Letizia Paternoster. Na Tempo Race a vitória ficou com a japonesa Yumi Kajihara. A prova de Eliminação ficou com a estadunidense Jennifer Valente, mas na somatória de pontos que assumiu a liderança da competição foi italiana Paternoster com 104 pontos, com Wild 2 pontos atrás. A Prova por Pontos foi um duelo entre a italiana e Wild que correu defendendo o seu título. Até a metade da corrida as duas ciclistas estavam empatadas, porém no 7º sprint, Wild cruza em segundo e consegue abrir 2 pontos de vantagem sobre Paternoster que ficou com a 3ª posição naquele momento. Enquanto as duas se marcavam até o final da competição com Wild ficando com o ouro e a italiana com a prata. Jennifer Valente e outras resolveram atacar em busca do último sprint, vencido pela campeã de 2017, a britânica Katie Archibald; Jennifer Valente foi a segunda colocada o que lhe garantiu a medalha de bronze.
Com vitórias nas quatro rodadas da Copa do Mundo de Pista 18/19 nas provas de Velocidade – 200m. Wai Sze Lee, de Hong Kong, entrou como favorita ao título mundial. Na fase classificatória a mais rápida foi a australiana Stephanie Morton e como ela e Lee estavam entre os 4 melhores tempos, passaram direto para as quartas de final.
Lee venceu os dois matches das quartas de final contra a russa Voinova; na semifinal despachou a francesa Mathilde Gros e na final se impôs vencendo os dois sprints contra a ciclista que é duas vezes medalha de prata nos 200 m (2018/17), a australiana Stepanie Morton. Pela medalha de bronze, o duelo de duas jovens velocistas, a francesa Mathilde Gros que superou nos dois matches a alemã Lea Sophie Friedrich.
Uma das mais emocionantes disputas do mundial de Pruszkóv, aconteceu na Prova por Pontos masculina com a pista de madeira tornando-se uma terra de ninguém, com ataque em cima de ataque, com quatro ciclistas colocando três voltas sobre o grupo, e outros nove colocando duas voltas, porém ninguém conseguiu superar o ritmo alucinante imposto pelo holandês Jan Willen van Schip, que além de colocar voltas sobre o grupo, ele ainda venceu 6 dos 16 sprints disputados, conseguindo arrecadar ao longo da disputa 104 pontos.
O espanhol Sebastian Mora até que tentou acompanhar o ritmo de Schip, mas no meio da prova já acusava sinais de desgaste, soube dosar energias para se manter na disputa e ainda pontuar, terminando na segunda posição com 76 pontos; o irlandês Mark Downey e o polonês Wojciech Pszczolarski empataram com 67 pontos, porém como Downey cruzou a linha de chegada em uma melhor posição que o polonês , este ficou com o bronze.
No Km contra-relógio as posições da fase classificatória se repetiram na final, com o francês Quentin Lafargue vencendo os 1000 metros, com o tempo de 1m00s029, a 0.359 segundos à frente do ex-campeão Theo Bos, da Holanda, na fase classificatória o tempo do francês foi de 59s845. Na terceira posição, outro francês, Michael D’Almeida. Lafargue que vinha de um bronze em 2016, uma prata em 2017 e um 4º lugar no ano passado, comemorou muito a conquista da sua primeira camisa arco-íris.
Na Perseguição Individual, o italiano Filippo Ganna, campeão em 2018, ficou a dois décimos de segundo do recorde mundial na fase classificatória. Na final o italiano superou com facilidade o alemão Domenic Weinstein; na disputa pelo bronze outra vitória italiana, com Davide Plebani superando o russo Alexander Evtushenko.
No sábado foi a vez de Daria Shmeleva reconquistar a medalha de ouro nos 500m contra-relógio. A russa de 24 anos, já havia vencido em Hong Kong/2017 e no ano passado ficou com a prata. Neste mundial ela fez o melhor tempo na classificação e confirmou o bom desempenho também na final. A ucraniana Olena Starikova ficou com a prata e a australiana Kaarle McCulloch com o bronze. A mexicana Jessica Salazar ficou com a 5ª posição e a colombiana Martha Bayona não avançou na competição, terminando com o 19º tempo.
A prova feminina de Madison – disputada em duplas- foi marcada por uma série de tombos, como se trata de uma competição dinâmica exige muita atenção, bom posicionamento e além de tudo muita habilidade para a troca de ciclistas. Kirsten Wild e sua companheira Amy Pieters, que no ano passado ficaram com a prata, entraram na pista em busca do ouro; enfrentaram como adversárias duplas à altura e muito exigentes, com as australiana George Baker e Amy Cure e as dinamarquesas Amalie Dideriksen e Julie Leth. As australianas venceram 4 sprints, contra 3 das holandesas, mas estas estiveram melhor posicionadas em outros 6 sprints, cruzando na segunda posição, o que fez a diferença para conseguir a vitória sobre as australianas por apenas 2 pontos.
Na perseguição individual feminina, mais uma vez a elevada especialização australiana nas pistas fez a diferença com Ashlee Ankudinoff superando por uma vantagem de quase 3,5 segundos a especialista em cronos de estrada, a alemã, Lisa Brennauer. Para a australiana foi a segunda medalha de ouro, pois ela também integra o quarteto (4x4000m – pers. por equipes) que ficou com o ouro.
A prova de Omnium masculina, apresentava-se como uma corrida aberta, sem favoritos e com muita gente que já frequentou o pódio querendo mais uma vez o seu espaço de destaque. No primeiro evento do programa, o Scratch, o espanhol Albert Torres, bronze em 2017 foi o melhor; na Tempo Race foi a vez do britânico Ethan Hayter mostrar suas qualidades, atacar o pelotão, colocar uma volta e sair com a vitória. Na prova de Eliminação a vitória foi do francês Benjamin Thomas, ouro em 2017. Para a disputa Por Pontos, Hayter e o neozelandês Stewart entraram empatados com 102 pontos, o espanhol Torres com 100, e o holandês Van Schip, prata em 2018 com 96; esses 4 se candidatavam ao pódio. A diferença seria feita por quem conseguisse colocar voltas, e Stewart conseguiu abrir r uma volta sobre o grupo, somou 20 pontos e depois procurou rodar sempre à frente; o francês Thomas também foi ao ataque, colocou uma volta, e pontuou em 6 dos 10 sprints, inclusive vencendo o último que vale o dobro da pontuação. Hayter esteve muito marcado e não conseguiu se destacar. Ao final, Stewart conquistou o ouro com 137 pontos, seguido pelo francês Thomas, que fez uma ótima prova terminando com 119 pontos e a medalha de prata e pelo britânico Hayter com 118.
No último dia de disputas, o domingo (03/03) , a australiana Alexandra Manly conquistou seu segundo ouro no velódromo polonês ao vencer a Corrida por Pontos. Manly pontuou nos dois sprints iniciais, e no meio da prova resolveu atacar e colocar uma volta sobe o pelotão, mesma tática da irlandesa Lydia Boilan para superar a campeã de 2018, a holandesa Kirsten Wild que procurou pontuar ao longo da corrida, marcando em 6 os 10 sprints, vencendo o último com contagem em dobro. Ao final da prova Maly totalizou 29 pontos, ficando com o ouro; Boilan 28 e a prata; na disputa pelo bronze Kirsten terminou empatada em 26 pontos com a russa Guinaz Badikova, mas como cruzou à frente no último sprint, a holandesa ficou a medalha.
Uma das provas mais aguardadas pelos fãs em todo evento de pista é a Madison masculina, e por isso também é sempre programada para o último dia de competições. Desde o início as duplas rodaram em um ritmo alucinante, com muitos ataques e que aos poucos foi tomando forma de batalha entre as duplas da Alemanha, Dinamarca, Bélgica e Austrália.
A dupla alemã, campeã em Apeldoorn/2018, formada por Theo Reinhardt e Roger Kluge estava em ótima forma. Kluge dominou a pista apesar de ter chegado ao velódromo praticamente em cima da hora da competição, pois no dia anterior ele estava nos Emirados Árabes abrindo o sprint para seu companheiro de equipe Caleb Ewan, ao final da prova pegou um avião para a Europa, mais uma escala até Pruszków , descansou cerca de 3 horas e entrou determinado a levar o bicampeonato para casa.
Theo Reinhardt foi o primeiro a colocar uma volta sobre os adversários, daí em diante os alemães fustigaram as demais duplas, vencendo sete sprints intermediários e levando mais duas voltas para terminar com 105 pontos. Ao longo das 200 voltas, eles perderam a liderança apenas uma vez para a dupla dinamarquesa -Lasse Norman Hansen e Casper von Folsach, quando a equipe colocou uma volta a mais sobre o grupo, mas os alemães rapidamente lutaram para colocar uma terceira volta e consolidar sua vitória. Os belgas De Ketele e Ghys também jogaram firme coloacando uma terceira volta para desbancar os australianos e conquistar a medalha de bronze.
Na velocidade masculina uma final holandesa com Harrie Lavreysen e Jeffrey Hoogland. Os dois correm a Velocidade por Equipes juntos, treinam e se conhecem muito bem. Mas, o jovem de 21 anos, Lavreysen provou ser o mais rápido que seu companheiro, conquistando a camisa arco-íris ao vencer os dois matches, com tempos abaixo dos 10 segundos para os 200m. A medalha de bronze ficou com os donos da casa. Mateuz Rudyk superou nas duas baterias ao campeão mundial de 2018, o australiano Matthew Glaetzer, conquistando a única medalha para os anfitriões.
O Keirin feminino fechou o programa dos mundiais de ciclismo de pista de 2019. Wai Sze Lee, de Hong Kong, que no ano passado havia conquistado a prata, se impôs na última volta, quando tomou a ponta do grupo forçando o ritmo para conquistar a sua segunda medalha de ouro, ela já havia conquistado a velociade 200m. A prata ficou com a australiana Kaarle McCulloch e o bronze com a russa Daria Shmeleva.
Nos bastidores mais uma vez se viu o trabalho dos comissários da UCI em busca de fraudes tecnológicas – ou os populares motorzinhos escondidos no quadro ou nas rodas de perfil alto; ao todo 112 bicicletas foram controladas e segundo informa a UCI todas estavam de acordo e dentro do regulamento.
O próximo ano reserva grandes disputas, pois o mundial que será disputado no Velodrom de Berlim, na Alemanha, poderá ser a última oportunidade para muitos ciclistas tentarem a pontuação necessária para conseguir vagas para a participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Até o momento o único brasileiro que está na corrida por uma vaga olímpica na pista é Kacio Freitas para a disputa do Keirin, mas a busca por vagas ainda está aberta, resta saber se haverá investimentos para formar uma equipe de pista que possa se candidatar à disputa de vagas, participando de todos os torneios internacionais necessários para buscar os pontos.
Campeonatos Mundiais de Ciclismo de Pista – Pruszków – Polônia
Dia 1
Scratch Feminino – 40 voltas – 10
Tempo de prova – 12m49 – vel. Média: 46.811km/h
1- Elinor Barker – Grã Bretanha
2- Kirsten Wild – Holanda
3- Joolien D’Hooer – Bélgica
Velocidade por Equipes Feminina – 2 voltas – 500m
1- Austália – Kaarle McCulloch, Stepahnie Morton – 32s255 – vel. média: 55.805
2- Rússia – Daria Shmeleva, Anastasia Voynova – 32s591
3- Alemanha – Miriam Welte, Emma Hinze – 32s789
4- México – Jessica Salazar- Yuli Verdugo – 33s455
Velocidade por Equipes Masculina – 3 voltas – 750 m
1- Holanda – Jeffrey Hoogland, Harrie Lavreysen , Roy van den Ber – reserva: Matthiijs Buchli – 41s293 – vel. media: 64.404 km/h
2- França – Gregory Bauge, Quentin Lafargue , Sebastien Vigier – reserva: Michael D’Almeida – 42s889
3- Rússia – Denis Dmitriev , Alexander Sharapov , Pavel Yakushevskiy – 43s115
4- Alemanha – Timo Bichler, Setefan Botticher, Maximilian Dornbach – 43s294
Dia 2
Perseguição por Equipes masculina – 4000m
1- Austrália – Samuel Welsford, Kelland O’Brrien, Leigh Howard, Alexander Porter – reserva: Cameron Scott – 3m48s012 – vel. media: 63.155km/h – novo recorde mundial
2- Grã Bretanha – Ethan Hayter, Edward Clancy, Kian Emadi, Charlie Tanfield – Rerseva: Oliver Wood – 3m50s810
3- Dinamarca – Lasse Norman Hansen, Julius Johansen, Rasmus Pedersen, Casper von Folscach – reserva: Niklas Larsen – 3m51s804
4- Canadá – Derek Gee, Michael Foleu, Adam Jamieson, Jay Lamoureux – 3m56s382
Scratch masculino – 60 voltas – 15 km
Tempo de prova: 17m12s – vel. media 52.302 km/h
1- Samuel Welsford – Austrália
2- Roy Eefting – Holanda
3- Thomas Sexton – Nova Zelândia
Keirin masculino
6 voltas – apenas os 200m finais são cronometrados
1- Matthihs Buchli – Holanda – 10s058 – vel. média: 71.585 km/h
2- Yudai Nitta – Japão +0s038
3- Stefan Botticher – Alemanha +0.197
23- Kacio Freitas – Brasil
Perseguição por Equipes feminino – 4000m
1- Austrália – Anette Edmondson, Ashlee Ankudinoff, Gerogria Baker, Amy Cure – reserva: Alexandra Manly – 4m14s333 – vel. media : 56.619 km/h
2- Grã Bretanha – Laura Kenny, Katie Archibald, Elinor Barker, Eleanor Dickinson – 4m14s537
3- Nova Zelândia – Michaela Drummond, Bryony Botha, Holly Edmondston, Kirstie James – reserva: Buchanan Ruschlee – 4m16s479
4- Canadá: Allison Beveridge, Ariane Foreman-Mackey, Georgia Simmerling – 4m20s321
Dia 3
Prova por Pontos masculina – 160 voltas – 40 km – 16 sprints
Tempo de prova: 43m18s – velocidade média: 55.406 km/h
1- Jan Willem van Schip – Holanda – 104 pontos
2- Sebastián Mora – Espanha – 76 pontos
3- Mark Downey – Irlanda – 67 pontos
KM contra o relógio – 1.000m
1- Quentin Lafargue – França – 1m00s029 – vel. média: 59.971 km/h
2-Theo Bos – Holanda – 1m00s388
3- Michael D’Almeidda – França – 1m00s826
Perseguição Individual – 4.000m
1- Filippo Gana – Itália – 4m07s992 – vel. média: 58.066 kmh
2- Domenic Weinstein – Alemanha – 4m12s571
3- Davide Plebani – Itália – 4m14s572
4- Alexander Evtushenko – Rússia – 4m16s784
Omnium Feminina (Scratch, Tempo Race, Eliminação, Pontos)
1- Wild Kirsten – Holanda – 117 pontos
2- Letizia Paternoster – Itália – 115 pontos
3- Jennifer Valente – Estados Unidos – 106 pontos
Velocidade Feminina – 3 voltas – apenas os 200m finais são cronometrados
1- Wai Sze Lee – Hong Kong – 11s276 – vel. media: 63.852 / 11s112 – vel. media: 64.795 km/h
2- Stephanie Morton – Austrália – +0.054 +0.135
3- Mathilde Gros – França – 11s349 – vel. média: 63.442 km/h / 11s168 – vel. média: 64.470 km/h
4-Lea Shophie Friedrich – Alemanha – +0.091 +0.164
Dia 4
500m contra o relógio
1- Daria Shmeleva – Rússia – 33s012 – vel. média: 54.526 km/h
2- Olena Starikova – Ucrânia – 33s307
3- Kaarle McCulloch – Austrália – 33s419
Madison feminino – 120 voltas – 30 km – 12 sprints
Tempo de prova: 42m38s – vel. média: 42.210 km/h
1-Holanda – Kirsten Wild, Amy Pieters – 33 pontos
2- Austrália – Georgia Beker, Amy Cure – 31 pontos
3- Dinamarca – Amalie Dideriksen – 24 pontos
Perseguição Individual feminina – 3.000 m
1- Ashlee Ankudinoff – Austrália – 3m25s971 – vel. media: 52.435 km/h
2- Lisa Brennauer – Alemanha – 3m29s243
3- Lisa Klein – Alemanha – 3m29m473
4- Kirstie James – Nova Zelândia – 3m34s188
Omnium masculino (Scratch, Tempo Race, Eliminação, Pontos)
1-Campbell Stewart – Nova Zelândia – 137 pontos
2- Benjamin Thomas – França – 119 pontos
3- Ethan Hayter – Grã Bretanha – 118 pontos
Dia 5
Prova por Pontos feminina – 100 voltas – 25 km – 10 sprints
Tempo de prova: 30m57s – vel. média: 48.439 km/h
1- Alexandra Manly – Austrália – 29 pontos
2- Lydia Boylan – Irlanda – 28 pontos
3- Kirsten Wild – Holanda – 26 pontos
Madison masculino – 200 voltas – 50 km – 20 sprints
Tempo de prova: 50m38s – vel. média: 59.423 km/h
1- Alemanha – Roger Kluge, Theo Reinhardt – 105 pontos
2- Dinamarca – Lasse Norman Hansen, Casper von Folsach – 84 pontos
3- Bélgica – Kenny de Ketele, Robbe Ghys – 82 pontos
Keirin feminino – 6 voltas – apenas os 200m finais são cronometrados
1- Wai Sze Lee – Hong Kong – 11s012 – vel. média 65.383 km/h
2- Kaarle McCulloch – Austrália + 0s118
3- Daria Shmeleva – Rússia + 0s188
Velocidade masculina – 200m
1- Harrie Lavreysen – Holanda – 9s990 – vel. média: 72.072 km/h – 9s932 –vel. média: 72.493 km/h
2- Jeffrey Hoogland – Holanda +0s166 – +0s032
3- Mateusz Rudyk – Polônia – 10s412 – vel. média: 69.151 – 10s121 –vel. média: 71.139 km/h
4- Matthew Glaetzer – austrália – relegado – +0s041
Quadro de medalhas
1- Holanda – 6 ouro , 4 prata, 1 bronze – 11 medalhas
2- Austrália – 6 de ouro, 3 prata, 1 bronze – 10 medalhas
3- Hong Kong – 2 ouro
4- Alemanha – 1 ouro, 2 prata, 3 bronze – 6 medalhas
5- França – 1 ouro, 2 prata, 2 bronze – 5 medalhas
6- Grã Bretanha – 1 ouro, 2 prata, 1 bronze – 4 medalhas
7- Rússia – 1 ouro, 1 prata, 2 bronze – 4 medalhas
8- Itália – 1 ouro, 1 prata, 1 bronze – 3 medalhas
9- Nova Zelândia – 1 ouro, 2 bronze – 3 medalhas
10- Dinamarca – 1 prata, 2 bronze – 3 medalhas
11- Irlanda – 1 prata, 1 bronze – 2 medalhas
12- Espanha – 1 prata
12- Japão – 1 prata
12- Ucrânia – 1 ptata
15 – Bélgica – 2 bronze
16- Polônica – 1 bronze
16- Estados Unidos – 1 bronze