MILANO TORINO – DIEGO ROSA DEIXA SUA MARCA EM SUPERGA

 

Primeira vitória como profissional para o gregário de Fabio Aru nas grandes voltas. Nesta Quinta-feira (01/10) o ciclista Diego Rosa, de 26 anos, deu mais uma demonstração de que a Astana “Italiana” está forte e determinada para conquistar o maior número de vitórias no Trittico di Autunno, o primeiro passo foi na Milano Torino.

Rosa cruza a linha com a Basílica de Superga em segundo plano (Bettini Foto)

Diego Rosa cruza a linha de chegada, ao fundo a Basílica de Superga – foto: Bettini 

Um dia após a vitória de Nibali, na Tre Valli Varesine, prova que fechou o Trítico Lombardo. Mais uma vez a Astana em sua formação  italiana controlou a corrida e deu liberdade para que o piemontês Diego Rosa pudesse dar sua demonstração de força correndo no quintal de casa.

Logo com 8 km de prova abre-se a grande fuga do dia com Luca Chirico/Bardiani, Alessandro Malaguti/Nippo-Vini Fantini, Samuele Conti/Southeast  e Nicolas Lefrançois/Novo Nordisk;  do pelotão um ataque solitário vai em busca da fuga e no km 13 o ciclista da Eritreia, Daniel Teklehaimanot/MTN-Qhubeka soma-se à fuga que chegou à vantagem máxima de 5m16s sobre o pelotão

Logo com 8 km de prova abre-se a grande fuga do dia com Luca Chirico/Bardiani, Alessandro Malaguti/Nippo-Vini Fantini, Samuele Conti/Southeast  e Nicolas Lefrançois/Novo Nordisk;  do pelotão um ataque solitário vai em busca da fuga e no km 13 o ciclista da Eritreia, Daniel Teklehaimanot/MTN-Qhubeka soma-se à fuga que chegou à vantagem máxima de 5m16s sobre o pelotão

Logo com 8 km de prova abre-se a grande fuga do dia com Luca Chirico/Bardiani, Alessandro Malaguti/Nippo-Vini Fantini, Samuele Conti/Southeast  e Nicolas Lefrançois/Novo Nordisk;  do pelotão um ataque solitário vai em busca da fuga e no km 13 o ciclista da Eritreia, Daniel Teklehaimanot/MTN-Qhubeka soma-se à fuga que chegou à vantagem máxima de 5m16s sobre o pelotão

Alguns quilômetros antes da subida à colina de Superga a vantagem já havia sido reduzida a 16 segundos com os homens da Movistar colocando a cara no vento.  E como reza a tradição, a prova se defini no circuito final.  Já na subida a Sky tenta colocar seus homens no comando e Leopold Konig busca se distanciar do grupo, porém na descida os homens da Astana forçam o ritmo, assumem o comando e ainda conseguem quebrar o pelotão em dois blocos.

Assim começou o ataque de Diego Rosa na subida de Superga - foto: Bettini

Assim começou o ataque de Diego Rosa na subida de Superga – foto: Bettini

Faltando 5 km para a chegada, um grupo de 40 ciclistas fará a definição da Milano-Torino, rodam com mais de 26s de vantagem sobre o segundo pelotão. No início da última subida à colina que conduz à Basilica de Superga, os homens da AG2R assumem a dianteira, mas logo  Davide Villella/Cannondale-Garmin faz uma tentativa de fuga.  A Astana lança o seu ataque, a 2,5 km da chegada salta Diego Rosa que logo abre uma boa margem, sendo seguido por Poels e um grupo limitado. No último quilômetro posições do pódio já defindias com Rosa, o polonês Majka a 16 segundos e Aru em sua roda logo atrás fazendo o 1-3 no pódio de Superga.

Já no pódio Diego Rosa comemorou junto a torcedores do seu fã-club que foram à Superga acompanhar a chegada: “Sou piemontês, conquistar aa primeira vitória como profissional aqui em Superga é qualquer coisa de especial.  Vi muitos dos meus tifosi do fã-club de Corneliano d’Alba (ndr.: cidade natal de Rosa) que tem mais de 300 sócios. Está vitória é uma libertação” comentou o ciclista que faz sua primeira temporada na Astana após duas temporada na Androni. Ciente da sua posição na equipe completou: “Se eu volto a fazer o trabalho de  gregário? Eu sei das minhas atribuições, a Milano Torino foi uma grande oportunidade e eu estou feliz de ter conquistado.  Agora vamos pensar no Giro da Lombardia,  que é uma clássica perfeita para os ciclistas da Astana … ”

Ao lado do vencedor, Fabio Aru declarou: “Não me sentia muito bem, mas aos poucos encontrei o ritmo certo e fui crescendo. Mas o protagonista de hoje é o Diego. Um amigo e um ótimo ciclista que tem um grande motor. Estou muito contente pela vitória dele”.

Na 6ª feira (02/10) a segunda prova do Trítico de outono, a Gran Piemonte, com 185 km entre San Francesco al Campo e Ciriè, prova sem grandes dificuldades , apenas a colina Alice Superiore no km 117. A prova tem um novo nome, mas a sua origem é o Giro del Piemonte de 1906, a mudança de nome se deu em 2005 quando o brasileiro Murilo Fischer foi o vencedor. A última edição, foi disputada em  2012 e teve como vencedor o colombiano Rigoberto Uran.

96ª Milano>Torino

157 ciclistas de 20 equipes (12 World Tour e 8 ProContinental) – 54 abandonos

1- Diego Rosa/Itália-Astana  4h27m51 – velocidade média 41,665 km/h

2- Rafal Majka/Polônia-Tinkoff-Saxo – a 16s

3- Fabio Aru/Itália-Astana – a 18s

4- Thibaud Pinot/França-FDJ a 20s

5- Wouter Poels/Holanda-Sky a 23s

6- Damiano Cunego/Itália-Nippo-Fantini a 32s

7- Domenico Pozzovivo/Itália-AG2R a 32s

8- Giovanni Visconti/Itália-Movistar a 32s

9- Daniel Moreno/Espanha-Katusha a 32s

10- Davide Villella/Itália-Cannondale Garmin a 39s

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