Colnago está de olho nas competições em terrenos de cascalho que crescem em todo o mundo, e com o lançamento em breve do UCI Gravel World Series, firmou parceria com o ciclista australiano Nathan Haas que passará a utilizar a bicicleta Colnago G3-X equipada com o grupo Ekar da Campagnolo em seu programa de corridas. Marca quer repetir o sucesso que obteve no ciclocross também no gravel
O australiano Nathan Haas é um ciclista que iniciou sua carreira esportiva no mountain bike e que depois, por doze anos passou por quatro equipes do pelotão World Tour, agora ele está de volta ao mundo do fora de estrada, e após sua última temporada em 2021 com a Cofidis faz sua transição para o mundo do gravel com a proposta de continuar se divertindo enquanto pedala
Para esta passagem, o ciclista idealizou o projeto “Full Circle”, voltando às estradas de terra e cascalho para fechar o círculo de sua carreira como ciclista profissional. O denominador comum é sempre o mesmo: dê tudo de si e lute pela vitória dentro de uma disciplina emergente de duas rodas.
São valores que se refletem perfeitamente na história da Colnago, uma das marcas de maior sucesso do mundo no ciclocross, disciplina que tem muitas semelhanças com o gravel.
“Para mim, o ciclismo sempre foi uma evolução; como atleta e como uma expressão de mim mesmo. Mergulhei os dedos dos meus pés em quase todas as formas de andar em bicicleta e, embora minha carreira no ciclismo de estrada tenha sido minha maior conquista até hoje, nunca me encaixei como um ciclista de estrada. Eu não poderia ter sonhado com um sócio fundador melhor para esta nova aventura na minha carreira do que Colnago. Sei que não haverá cobranças por desempenho e irei para todas as corridas com o melhor equipamento que posso imaginar”, disse Nathan Haas resgatando o entusiasmo de quando iniciou sua carreira no mountain bike.
As bicicletas Colnago tem uma grande história no ciclocross e nas estradas de terra e lama com campeões como Wout van Aert, Sven Nys, Niels Albert, Adri van der Poel, Lars Boom, Paul Herygers e o italiano Luca Bramati, no total a marca tem oito títulos mundiais na modalidade. As provas de Gravel não são novidade para a marca, em 2021 a estadunidense Lauren De Crescenzo, pedalando uma Colnago G3-X, venceu a UNBOUND Gravel 200, uma prova muito dura entre as mais importante da cena do cascalho.
COLNAGO QUER REPETIR O SUCESSO DO CICLOCROSS NO GRAVEL
“A marca italiana de maior sucesso na história das bicicletas off-road com guidão curvo encontrou em Nathan Haas o parceiro ideal. Bom gosto, criatividade, estilo e força se unem em um projeto que verá nascer cinco bicicletas únicas, exclusivas e, francamente, lindas. Nathan é o homem certo para representar Colnago em estradas de cascalho em todo o mundo. Mas não é só estilo: é correr para vencer com estilo!”, comentou Manolo Bertocchi, diretor de marketing da Colango.
O visual de Nathan tem curadoria do designer Richard Pierce que, em colaboração com Colnago e Castelli, que estão produzindo a roupa, permitirá que ele expresse o desejo de “acertar o alvo” do ponto de vista estético. Não é coincidência que as três carreiras – mtb-estrada e gravel – de Nathan estejam representadas dentro de um círculo, um dispositivo gráfico que lembra um alvo.
Haas terá à disposição cinco bicicletas Colnago G3-X ao longo do ano, com quadros pintados de cinco formas diferentes. No projeto também estão envolvidas outras empreas italianas, como a Campagnolo que fornecerá o grupo Ekar Gravel de 13 velocidades e as rodas Shamal. O guidão e o avanço são da Deda Elementi.
Colnago G3-X
A G3-X foi desenvolvida para rodar no cascalho. A partir da experiência adquirida no mundo do ciclocross, a Colnago decidiu desenvolver uma bicicleta dedicada ao gravel, uma disciplina cada vez mais popular.
Ao serComparado ao Prestige, um dos quadros de maior sucesso na história do ciclocross, projetado para pedalar o mais rápido possível por uma hora dentro de um circuito técnico off-road, o G3-X supera as barreiras dos circuitos.
A geometria foi otimizada para acomodar pneus maiores, com o ângulo da caixa direção e uma traseira mais longa projetados para oferecer maior estabilidade e conforto em altas velocidades. Além disso, até quatro porta-garrafas podem ser instalados no G3-X, juntamente com o bagageiro, se necessário, para viagens mais longas. Para o consumidor a G3-X é oferecida em cinco tamanhos, todos slooping, ou seja mais inclinados.
A TEMPORADA GRAVEL DE NATHAN HAAS
Nathan Haas deverá disputar as provas do calendário UCI Gravel World Series que será oficializada em breve, além de algumas provas importantes do calendário internacional de Gravel, entre elas alguns eventos da série Nova Eroica, disputadas na Itália e outros países:
6 de março – La Santa Vall – Espanha
30 de abril e 1 de maio – The Traka – Girona Espanha
4 de junho – Unbound Gravel – Estados Unidos
11 de junho – The BWR North Carolina – Estados Unidos
23 a 26 de junho – Migration Gravel Race – Kenya
23 de julho – The Rift – Islândia
14 de agosto – SBT GRVL – Estados Unidos
24 de setembro – King’s Cup Gravel Race – Reino Unido
MTB – ESTRADA – GRAVEL: TODO TERRENO
Nathan Haas – Nascido em Brisbane em 12 de março de 1989, é um ciclista todo terreno – não importa se é cross-country, downhill, corridas de estrada, contrarrelógios ou agora no piso de cascalho. Haas fez sua estreia internacional no MTB representando a Austrália duas vezes no Campeonato Mundial da UCI. Em 2011, quando passou a se dedicar ao ciclismo de estrada, correndo pela equipe Praties, conquistou a classificação final do Herald Sun Tour, uma prova de etapas curtas na Austrália, e a Copa do Japão. Na sua estreia entre profissionais, em 2012 pela equipe Garmin-Barracuda, conquistou de imediato a classificação geral do Tour of Britain. Em 2014, ele ganhou a Copa do Japão novamente. Em 2016, correndo pela Dimension Data ganhou o ranking de melhor escalador no Tour de Yorkshire. Entre as colocações importantes, um quarto lugar na Amstel Gold Race 2017 e um 18º lugar no Milano-Sanremo 2018 correndo pela Katusha-Alpecin. Nas temporadas 2020-21 correu pela Cofidis, tendo como resultado mais expressivo em seu último ano no pelotão World Tour o 10º lugar na semi-clássica Paris-Camembert