Com um desempenho muito superior ao das adversárias a quarteta italiana consegue, além do ouro, mais um recorde na perseguição individual. Em dois dias as garotas baixaram o tempo em mais de 7 segundos. No quadro de medalhas os russos continuam à frente com as conquistas do ouro na perseguição por equipes e no Keirin. Os argentinos conquistaram neste mundial de ciclismo junior sua primeira medalha de bronze no Scratch
O segundo dia de competições dos Campeonatos Mundiais de Ciclismo de Pista começaram logo cedo com um recorde mundial durante a fase de classificação da velocidade. A francesa Mathilde Gros que em abril deste ano em Hong Kong havia registrado a melhor marca mundial, com 10s826, na rápida pista de Montichiari baixou o tempo para 10s709.
Mathilde já é considerada pela imprensa especializada francesa como a nova garota prodígio da velocidade. No último campeonato europeu de pista, disputado no velódromo de Anadia, em Portugal, ela sagrou-se campeã do Keirin, da Velocidade (200m) e também da velocidade por equipes (500m). Em Montichiari já deixou sua marca nos 200 metros e entra na lista das favoritas a levar para casa mais de uma medalha de ouro.
As garotas da quarteta italiana da perseguição por equipes – Martina Fidanza, Letizia Paternoster, Chiara Consonni e Vittoria Guazzini – entraram na disputa como favoritas ao ouro após quebrarem o recorde mundial durante a fase classificatória. Primeiro elas dominaram as francesas com muita facilidade, sem muito esforço marcaram 4m26s740 ( melhor tempo da fase de semi-finais) e colocaram uma vantagem de 5s450. O que ninguém esperava é que na disputa pelo ouro contra as neozelandesas, mais uma vez elas batessem a marca baixando o tempo para 4m21s554. A experiência na disputa do 4×4000, como também é conhecida a prova, conta muito, desse grupo Letizia e Consonni já haviam conquistado o ouro no mundial do ano passado disputado em Aigle, e as quatro haviam conquistado em julho o título europeu.
Na disputa masculina, os russos que na semifinal, disputada no dia anterior, já haviam registrado o recorde mundial e superado a Nova Zelandia . Confirmaram o favoritismo e levaram o terceiro título deste mundial para a Rússia. Lev Gonov, Gleb Syritsa, Ivan Smirnov e Dmitry Mukhomediarov superaram os dinamarquses. Na disputa pelo bronze, em uma disputa emocionante, os neozelandeses tiveram uma vitória apertada sobre o quarteto francês, a diferença foi de apenas 0.364” centésimos de segundo.
Com 34 participantes, foi necessária a realização de duas baterias classificatórias para a disputa do Scratch masculino. Nesta fase os doze melhores de cada bateria passariam à final, disputada em 40 voltas ( 10 km).
Em uma prova muito intensa e com a chegada decidida no fotofinish, Daniel Babor da República Tcheca, superou o polonês Filip Prokopiszyn , o argentino Ivan Gabriel Ruiz ficou com a medalha de bronze. A exceção do argentino, o pódio reflete o mesmo resultado do último campeonato europeu. Daniel ainda vai disputar a Onmium e a prova de Madison
Na final do Keirin mais uma disputa que lembrou a final do europeu de pista, com o russo Pavel Perchuk e o polonês Daniel Rochna disputando o sprint. A força e a velocidade do russo prevaleceram mais uma vez para a conquista do ouro; o bronze ficou com o australiano Jamres Brister.
Na sexta-feira (25/08) acontecem as finais da corrida por pontos e da perseguição individual para homens, as mulheres disputam as finais da velocidade e da omnium.