As disputas de sábado no velódromo de Maringá revelaram os novos campeões brasileiros das provas de Onmium, do Scracth e na luta contra o cronometro no 1 km para os homens e nos 500 m feminino.
Robson Ribeiro comemora seu 25º título brasileiro na Pista.
foto: Thiago Lemos/CBC
Robson Ribeiro/Memorial-Santos em uma prova que teve inúmeras reviravoltas consagrou-se com o título brasileiro do Omnium. A jornada se iniciou com a liderança de Thiago Nardin /São Francisco Saúde-Gold Meat-Ribeirão Preto integrante da seleção nacional que disputou o Pan de Toronto. A definição da medalha de ouro ficou para a Prova por Pontos que encerra o programa do Omnium. Franklin Martins/Team Osasco entrou confiante pois havia conseguido boa pontuação já encostava no líder. Porém ao longo da competição tudo mudou.
Nardin abandonou a prova, Franklin não fez uma boa apresentação e deixou de marcar pontos nos momentos decisivos. Dois ciclistas cresceram muito a cada volta pontuável e provocaram uma drástica reviravolta na classificação foram Robson Ribeiro que ao totalizar 245 pontos ficou com o ouro, Glauber Nascimento/Green-Piracicaba) com 208 pontos levou a prata, e o bronze foi para Flávio Cardoso/Carrefour-São José dos Campos com 207 pontos.
A conquista levou mais uma medalha de ouro para a coleção de Robson Ribeiro que agora soma 25 títulos brasileiros em provas de pista.
Na disputa feminina Daniela Lionço manteve a regularidade apresentada no dia anterior e no encerramento com a prova por pontos, só confirmou o seu domínio ao totalizar 233 pontos conquistando o ouro. Danilas Santos/Velo-Rio Claro com 224 pontos ficou com a prata e com 213 pontos e Cristiane Pereira/Carrefour-São José dos Campos levou o bronze.
A medalhista de ouro em sua declaração conta como é o desenvolvimento do Omnium: “É uma prova bem complexa, você não pode gastar muito no começo, tem que economizar o tempo todo. É algo muito estratégico porque se vai um pouco mais além em uma prova, você acaba pagando na outra. O primeiro dia é sempre o mais sofrido, que tem de cara Scratch, uma prova longa, e em seguida a perseguição, que é rápida. Hoje consegui dar o meu melhor, felizmente na última prova, Prova Por Pontos, entrei bem segura porque é o meu forte. Tenho uma chegada mais longa, então aproveito isso para sair bem no contra-ataque, que foi o que fiz quando consegui dar uma volta no pelotão e acabou tudo dando certo”.
O Scratch disputado em 60 voltas (15 km) Robson Dias/Memorial-Santos conquistou o bi-campeonato na prova, o segundo lugar cicou para Douglas Ribeiro/São Francisco Saúde-GoldMeat-Ribeirão Preto e em terceiro Joel Candido/Team Osasco. No feminino Wellyda dos Santos/Memorial ficou com o ouro, a prata foi para Sumaya dos Santos/AAD São Bernado e o bronze para Gimena Stoccco/São Francisco Saúde-Biosev-Ribeirão Preto
Na disputa dos paracilistas após 30 voltas, Athos da Costa ficou em primeiro seguido por André Luis Candido, que conquistou sua terceira prata no torneio, e Gilberto de Souza.
Nas disputas contra o cronômetro a ciclista Sumaya Ali/AAD São Bernardo se confirmou como a melhor velocista do país conquistando sua segunda medalha de ouro nos 500m registrando o melhor tempo de sua carreira com 36s593. A medalha de prata foi para Alice Melo/Clube Maringaense de Ciclismo com 38s307 e o bronze para Maira Barbosa/Memorial-Santos 38s862.
Sumaya Ali foi a campeã dos 500m ao obter a sua melhor marca pessoal com 36s593.
foto: Thiago Lemos/CBC
O integrante da seleção nacional Kacio Freitas obteve sua segunda medalha de ouro, desta vez na prova do 1 Km contra o relógio com 1m05s430. A disputa pelo segundo lugar teve diferenças muito apertadas Franklin Almeida/Team Osasco com 1h06s299 ficou com a prata e com 1m06s575 Fernando Sikora levou o bronze. As finais do Keirin e da Prova por Pontos encerram no domingo o Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista Elite .