BRASILEIRO DE PISTA 2017 – VELÓDROMO DE INDAIATUBA RECEBEU FUTURO E O PRESENTE DO CICLISMO

 

Um Campeonato Brasileiro de Pista considerado por muitos como exemplar: cronograma e horários cumpridos à risca; mais de 40 controles de dopagem efetuados pela ABCD; disputas de alto nível que mostram que o ciclismo de pista brasileiro pode ir além, talentos não faltam com a nova geração que já começa a dar ritmo às competições 

Gideoni Monteiro comandou o quarteto de Indaiatuba para a conquista do ouro – foto: George Panara/MundoBici

O velódromo de Indaiatuba recebeu oficialmente sua primeira competição de nível nacional, os problemas enfrentados com o incêndio no velódromo Olímpico do Rio de Janeiro levaram à Confederação Brasileira de Ciclismo a buscar uma alternativa à pista de madeira e coberta, e a cidade paulista abraçou a proposta colocando à disposição toda a estrutura que envolve além da pista o Centro de Formação de Atletas com alojamentos, refeitórios e salas de trabalho para comissários e imprensa.

A iniciativa de mudar de cidade sede do Campeonato Brasileiro de Pista após o primeiro incêndio na cobertura do velódromo se mostrou afortunada, principalmente após o segundo incidente com balões queimando a cobertura do velódromo carioca, fato que ocorreu a apenas dois dias da abertura do torneio.  Com isso, e apesar das lamentações de alguns que queriam ver o evento em uma pista de madeira,  salvou-se o compromisso de calendário e o principal:  deu-se a  oportunidade para que os pisteiros pudessem mostrar suas qualidades. Sem comentar outras questões como custos da realização do campeonato em uma ou outra cidade. Para os cofres de uma confederação em um momento econômico como o atual, talvez a escolha pelo espaço ao ar livre  esteja mais próximo da realidade.

O Campeonato Brasileiro de Ciclismo de Pista  foi realizado em um novo formato com seis dias de competições, entre 28 de novembro de 03 de dezembro. As competições  foram abertas pelas categorias de base;  com  os primeiros três dias de disputas para os ciclistas da Infanto-juvenil, Juvenil e Junior e a outra parte da competição para os ciclistas da sub23 e da Elite.

A família Fernandes com o reforço de Daniela Lionço em busca do ouro na Perseguição por Equipes – foto: George Panara/MundoBici

As principais escolas de formação de ciclistas do país marcaram presença, entre eles  o Clube Maringaense de Ciclismo, Penks Iracemápolis, ABEC Rio Claro, Memorial Santos, Indaiatuba e Foz do Iguaçu. Entre os destaques dessa geração futura, estão os integrantes da seleção nacional, a  juvenil  Amanda Kunkel e o junior Holfgang Hipólito. Entre os velocistas estão Igor Molina e Vinicius Guimarães .  E ciclistas como a junior, Juliana Silva, de Rio Claro, que iniciou no ciclismo em meados de fevereiro deste ano e encerrou sua participação em Indaiatuba com três medalhas.

Do programa da categoria Elite fizeram parte as provas de Scratch, Perseguição por Equipes, Pontos, Omnium, Velocidade por Equipes, Velocidade (200m) , 500m e 1km contra-relógio, Keirin  e Madison corrida em duplas e que neste brasileiro teve a estreia da categoria feminina.  O único questionamento, levantando por muitos competidores foi a não realização da prova de Perseguição Individual que apesar de não constar do programa olímpico é uma prova que faz parte de Mundiais, Pan-Americanos, Sul-americanos e além  disso é uma tradição, fica a torcida para que em 2018 a prova volte ao programa do Brasileiro.

Trio da velocidade do Clube Maringaense com Fernando Sikora, Hugo Osteti, Rauny Gonçalves – foto: George Panara/MundoBici

Na final da Perseguição por Equipes um encontro de gerações: a experiência da equipe de Indaiatuba capitaneada por Gideoni Monteiro contra os jovens do Clube de Ciclilsmo Só Pedal, todos da categoria sub23.  Os garotos até deram trabalho, mas os donos da casa foram mais consistentes e levaram a vitória por uma vantagem de 2s25. No feminino um encontro de experientes ciclistas. De um lado a família Fernandes (Janiles, Clemilda e Marcia) reforçadas ainda com Daniela Lionço, do outro a equipe da Funvic com Luciene Ferreira, Cristiane Pereira, Viviane Lourenço e a sub23 Wellyda Rodrigues. Com as goianas superando a quarteta de são José dos Campos por quase 2 segundos.

Camila Coelho com um sprint venceu o Scratch – Foto: George Panara/MundoBici

Base da seleção nacional de velocidade, o Clube Maringaense de Ciclismo, comandado por Carlos Martinelli,   venceu as provas por equipes feminina e masculina. A dupla formada pela sub23 Carolina Barbosa e Gabriela Yumi superou por 1s62 as concorrentes da equipe Memorial – Maria Hendi e Viviani dos Santos. Na terceira posição ficou a equipe de Araçatuba com a experiente Sumaya Ali e Nayara Ramos.  Já o trio Fernando Sikora, Hugo Ostetti e Rauny Gonçalves teve uma vitória apertada sobre os grandões da Cicle Romeo – Fabio Rossetto, Erick dos Santos e Davi Romeo, a diferença entre as equipes foi de apenas 0,51s.

Gabriela Yumi conquistou 3 medalhas de ouro no Campeonato Brasileiro de Pista – foto: George Panara/MundoBici

No primeiro dia de competições ainda foi possível acompanhar uma bela exibição de força e domínio do meio com o para-ciclista – Lauro Chaman .  Em uma jornada de  grande inspiração e espirito guerreiro mostrou porque é um dos grandes nomes do ciclismo brasileiro ao vencer o Scratch e a Prova por Pontos.

Laurinho, como também é conhecido no meio, entrou na pista com “sangue no olhos” não há muitos termos para definir a agressividade e a combatividade apresentadas pelo ciclista nessas duas provas aonde enfrentou adversários fortíssimos como Cristian Egídio, Marcos Novello, o jovem  sub23 Fabio Dalamaria, entre outros.  Chaman foi para Indaiatuba em busca de medalhas, com isso optou por não disputar o Brasileiro de Paraciclismo de Estrada, escolha acertada.  No Scratch , junto com Marcos Novello colocou uma volta no pelotão e na prova por Pontos não foi diferente, atacou muito e colocou duas voltas no pelotão, assumindo a liderança da prova.

Kacio Freitas enfrenta Estevam Mancini em fase classificatória dos 200m – foto: George Panara/MundoBici

A prova feminina do Scratch teve como vencedora a ciclista da equipe Memorial,  Camila Coelho que superou no sprint a Luciene Ferreira e Ana Paula Casetta.  Na prova por Pontos, outra representante da equipe santista ficou com o ouro, Taise Benato. A ciclista se aproveitou de um descuido do pelotão para atacar e colocar uma volta sobre as demais adversarias, com isso garantiu uma boa vantagem sobre a segunda colocada, Daniela Lionço e sobre sua companheira de equipe Ana Polegatch.

O segundo dia de competições estava reservado para as disputas da Velocidade e  das provas contra o cronometro em 1 km para homens e 500 m para mulheres além da badalada corrida da Omnium e suas quatro provas.

Encontro de gerações,  a experiente Sumaya e a sub23 Carolina – foto: George Panara/Mundo Bici

Nos 200 metros o ouro ficou para  Kacio Freitas que enfrentou o sub 23 João Vitor. Kacio que após uma lesão teve a temporada comprometida, retornou em grande estilo para conquistar mais um ouro. Mas o show na prova da velocidade ficou por conta da disputa entre Fernando Sikora e Flavio Cipriano – um duelo em três matches com direito a mais de um  surplace – aquela  parada na pista aonde um ciclista provoca o seu adversário para tentar desestabilizá-lo e arrancar à sua frente .  Sikora levou a melhor vencendo dois confrontos e garantindo a medalha de bronze.

A prova feminina teve um duelo entre as ciclistas do Clube Maringaense,  Gabriela Yumi e Carolina Borges que ficaram com o outro e a prata.  O bronze ficou com Sumaya Ali que apesar de não ter feito uma preparação adequada e com o passar dos anos, ainda mostrou que é um grande nome da velocidade no Brasil, seu biotipo e seu jeito característico de correr ainda podem lhe garantir mais alguns anos de bons resultados e de uma fiel torcida.

Omnium Feminina Wellyda rodando no centro do grupo- foto: George Panara

Kacio também confirmaria seu bom momento ao registrar a melhor marca no  1 Km Contrarrelógio, superando em quase um segundo ao sub23 João Vitor. O terceiro melhor tempo ficou para o experiente Davi Romeo que após o encerramento da competição comunicou pelas mídias sociais, através de um emotivo texto redigido por seu pai – o técnico de ciclismo Adir Romeu – que estaria se despedindo das pistas para iniciar uma nova carreira.

Na prova feminina de 500m dupla do  Clube Maringaense, inverteu as posições no pódio. A sub23 Carolina Barbosa registrou o melhor tempo, ficando com o ouro, a prata foi para Gabriela Yumi. A  persistente Sumaya Ali, ficou com bronze.

De todo o programa do Brasileiro, a prova que talvez tenha elevado a temperatura das disputas, e acirrado  rivalidades foi a Omnium com praticamente todo o grupo jogando contra o principal nome da modalidade no país: Gideoni Monteiro.

Momento do “câmbio” rodando à frente a dupla 17 – Gideoni/Armando e logo atrás a 18 dos irmãos Dalamaria

Monteiro, representante brasileiro na Onmium na Rio2016  corre pela cidade de Indaiatuba esteve muito marcado nas quatro provas da Omnium (Scratch, Tempo Race, Eliminação e Prova por Pontos), seus adversários jogaram a responsabilidade sob as suas costas e o fustigaram ao longo do evento, os principais ataques vieram de Cristian Egidio, Joel Candido, Glauber Alexandre e Lauro Chaman que ainda lutava por seu terceiro ouro.

Para a disputa da Prova por Pontos que encerra a Omnium, Lauro Chaman e Gideoni chegaram empatados com 110 pontos, seguidos por Joel Candido com 106 e Cristian Egidio com 102  e com 98 pontos estava o sub-23 Ricardo Dalamaria.   Bastou o comissário apitar para que ao longo de 100 voltas (25 km ) o público pudesse assistir uma prova das mais emocionantes.

Lauro Chaman foi ao ataque no Scratch e na Prova por Pontos vencendo as duas provas – foto: George Panara/MundoBici

Com apenas 19 anos, Ricardo Dalamaria,  resolveu sair ao ataque e enquanto uns marcavam Gideoni ele procurou se distanciar da briga e caçar pontos, potencial em pernas para surpreender adversários não lhe faltam, é a nova geração das pistas ando as caras, e como bom pistard, muitas vezes sem respeitar hierarquias, apenas impondo suas pedaladas . Colocou uma volta no pelotão, mais uma e no final ele já havia superado em  3 voltas o grupo principal,  ganhando por isso 60 pontos, mais 29 pontos que coletou ao longo dos sprints – no total coletou 89 pontos na última prova, ao final totalizou 187 pontos e garimpando uma medalha de ouro. Quem também procurou romper o grupo colocando voltas foi Cristian Egidio que conseguiu o feito em duas ocasiões, somando 40 pontos, além dos 26 que coletou no sprints, somou 167 pontos ficando em segundo. A terceira posição ficou para Joel Prado jr. com 128 pontos, seguido por Glauber Nascimento Silva com 126 , por Lauro Chaman 123 e por Gideoni Monteiro com 116 pontos.

Na prova feminina da Omium a, a nova geração de Sub23  também tomou de assalto o primeiro  e o segundo lugar do pódio.  Wellyda Rodrigues chegou como líder com 118 pontos , após 3 eventos, corrreu com tranquilidade, controlou suas adversárias, venceu 3 dos 8 sprints e com isso levou o título brasileiro para casa. A medalha de prata, foi conquistada por Thayná Araújo que ao colocar uma volta sobre o grupo somou 20 pontos que a colocaram no pódio. O bronze, ficou com a experiente ciclista Janildes Fernandes, de 37 anos que pontuou em 7 dos 8 sprints.

O último dia do Campeonato Brasileiro foi reservado para a estreia da disputa da Madison Feminina valendo um título nacional. Corrida disputada em duplas em 80 voltas com 8 sprints e que está inserida no programa olímpico dos jogos de Tokyo2020.

Na Omnium, Gideoni Monteiro na parte de cima da pista recebeu dura marcação de seus oponentes, ao seu lado o sub23 Ricardo Dalamaria aproveitou-se da situação para vencer a prova – foto: George Panara/MundoBici

Na Madison , Ana Polegatch e Camila Coelho, da Memorial-Santos  deram uma demonstração de sintonia, correndo com muita técnica  souberam construir a vitória ao longo dos 20 km da prova e demostrando que, se tiverem oportunidades,  elas podem ir muito além de um título brasileiro e despontar em provas de  Sul-Americanos e Pan-Americanos.  Sem medo e com muita cadencia conseguiram colocar duas voltas sobre o grupo, somando 40 pontos e ainda coletando 35 pontos nos sprints.  Na segunda posição, com 30 pontos,  a equipe sub23 da ADI-Indaiatuba com Alice de Melo e Luana Bezerra e em terceiro, somando 19 pontos,  Janildes Fernandes e Daniela Lionço.

Na prova masculina os donos da casa – Gideoni Monteiro e Armando Camargo Filho buscaram assegurar a medalha de ouro colocando um ritmo intenso à corrida, com trocas constantes e acelerações, resistindo aos ataques da Green Bike-Piracicaba – de Marcos Novello e Glauber Silva. Ao final a dupla de Indaiatuba somou 35 pontos, contra 27 de Piracicaba e dos 25 pontos conquistados pelos irmãos Dalamaria , do Clube de Ciclsimo Só Pedal.

Ao conquistar a vitória na prova do Keirin, Kacio Fonseca obteve seu terceiro ouro em Indaiatuba – em uma prova que reuniu os melhores velocistas do país. A prata foi de Flavio Cipriano e o bronze ficou com Hugo Osteti. No feminino, mais uma dobradinha do Clube Maringaense com  Gabriela Yumi e Carolina Barbosa, ficando a medalha de bronze com Alice Melo, de Indaiatuba.

Entre muitas coisas que se falaram durante o Brasileiro estão duas boas informações. Por enquanto não há nada confirmado, volta e meia se fala nisso mas até o inicio das obras e a inauguração não dá para comemorar, mas é grande a possibilidade de que sejam construídos mais dois velódromos no país: um ficaria em Pinhais, no Paraná (talvez utilizando a cobertura do finado velódromo do Pan2007)  e o outro no estado de Goiás, em um trabalho que vem sendo realizado pela família Fernandes junto às autoridades locais.

Porém, enquanto não surgem nova pistas e o velódromo do Rio tem custos elevados para realização de eventos e para a sua própria manutenção, podemos começar a pensar em um movimento pelo ciclismo de pista, aonde se realizem festivais ao ar livre, as pistas para isso existem.   Hoje há no pais 6 (seis) velódromos  Americana, Caieiras, Contagem , Curitiba,  Indaiatuba, Maringá – é bem verdade que a pista de Contagem, em Minas Gerais não tem um dos melhores pisos, mas ainda é útil para formação de novos talentos e para meetings promocionais.

A CBC já começa a pensar no novo ciclo olímpico, a entidade segue diretrizes do COB que também está passando por mudanças. 2018 já está aí e o que talvez se confirme é o Campeonato Brasileiro de Pista passe para uma nova data, comenta-se que poderia ser no segundo trimestre , mas ainda não há nada acertado.

Um outro  ponto positivos deste último campeonato brasileiro foi o rigoroso controle de dopagem. Em  Indaiatuba os Oficiais de Controle de dopagem da ABCD – marcaram presença e trabalharam muito, foram mais de 40 exames – sendo que alguns ciclistas foram testados duas vezes.

Talvez seja o momento de reorganizar a modalidade e transformar o ciclismo de pista. Talentos não faltam, é questão de trabalho e também de uma mobilização geral colocando todos os interessados trabalhando por um bem comum. Parece utópico? Pode até ser, mas colocar público em arquibancadas, levar meios de comunicação e envolver prováveis patrocinadores em um pais como o Brasil, é mais fácil em um velódromo do que batalhar com as autoridades levando ofícios para fechar estradas e a um custo muito menor. É para pensar!

Campeonato Brasileiro de Pista – Indaiatuba Foto: George Panara/Mundo Bici

CAMPEONATO BRASILEIRO DE PISTA CATEGORIA ELITE

Velódromo  Joaracy Mariano de Barro, Indaiatuba – 01 a 03/12/2017

Scratch

Feminino

10 km – 40 Voltas – tempo de prova 15m53s791

1- Camila Coelho/Memorial-Santos-Fupes

2- Luciene Ferreira /Funvic Brasil Procycling

3- Ana Paula Casetta/Clube Maringaense de Ciclismo

Masculino

15 Km – 60 voltas – tempo de prova 18m58s556

1- Lauro Chaman/Soul Brasil Procycling

2- Marcos Novello/Green Bike-Piracicaba

3- Fabio Dalamaria/Clube de Ciclismo Só Pedal +1 volta

 

Perseguição por Equipes (4x4000m)

Feminino

1- Clube Fernandes de Ciclismo – Clemilda Fernandes, Janildes Fernandes, Daniela Lionço, Marcia Fernandes – 5m17s694

2- Funvic Brasil ProCycling – Cristiane Pereira, Luciene Ferreira, Viviane Lourenço, Welyda Rodrigues – 5m19s607

3- Memorial-Santos-Fupes – Adriana Lobo, Ana Polegatch, Camila Coelho, Taise Benato –

4- SMEIJ Curitiba – Cinara Costa, Fabiana de Assis, Nicolle Borges, Rafaella Della Giustina – OVL

Masculino

1- ADI – Indaiatuba – Gideoni Monteiro, Endrigo Pereira, Aramando Camargo Filho, Robson Dias, Estevam Mancini (reserva) – 4m32s615

2- Clube de Ciclismo Só Pedal – Fabio Dalamaria, Ricardo Dalamaria, Samuel Stachera, Rafael Pattero – 4m34s839

3- Clube Maringaense de Ciclismo – Bruno Galvão, Helesio Sivirino, Rauny Gonçalves, Rogerio Macedo – 4m48s824

4- Memorial Santos Fupes – Diego Ares, Joel Prado Junior, Luciano Pereira, Vitor Estevinho, Matheus Zocal (reserva) – 4m52s797

 

Velocidade por Equipes

Feminino 500m

1- Clube Maringaense de Ciclismo – Carolina do Nascimento, Gabriela Yumi – 36s661

2- Memorial Santos Fupes – Maira Barbosa , Viviani dos Santos – 36s661

3- SMERL Araçatuba – Nayara Ramos, Sumaya Ali dos Santos – 38s346

4-  MU23 Memorial – Maria Tereza Müller, Thayná Araújo – desclassificada

 

Masculino 750 m

1-  Clube Maringaense de Ciclismo – Fernando Sikora, Hugo Osteti, Rauny Gonçalves – 48s968

2- Ciclo Clube Romeo – Fabio Rossetto, Erick dos Santos, Davi Romeo – 49s484

3- ADI Indaiatuba – Moises de Lima, Estevam Mancini, Wolfgang Hipólito – 50s585

4- Green Bike Piracicaba – Glauber Nascimento Silva, João Vitor da Silva, Rodrigo Lopes – 50s793

 

Prova por Pontos

Feminino

20 Km – 80 voltas – 8 sprints – tempo de prova 30m42s309

1-  Taise Benato/Memorial-Santos-Fupes – 35 pontos

2- Daniela Lionço/Clube Fernandes de Ciclismo – 27 pontos

3- Ana Paula Polegatch/Memorial-Santos-Fupes – 16

Masculino

30 km – 120 voltas – 12 sprints – tempo de prova  40m47s562

1- Lauro Chaman – Funvic Brasil ProCycling – 55 pontos

2-Endrigo da Rosa Pereira –ADI Indaiatuba – 53 pontos

3- Luis Fernando Trevisan – São Francisco Saúde-Klabin-Ribeirão Preto – 36 pontos

 

500 m  contra- relógio Feminino

1- Carolina do Nascimento – Clube Maringaense de Ciclismo – 37s237

2- Gabriela Yumi – Clube Maringaense de Ciclismo – 37s399

3- Sumaya Ali dos Santos – 38s378

 

1 km contra o relógio Masculino

1- Kacio Fonseca – Team UFF – 1m06s

2- João Vitor – Green Piracicaba – 1m07s

3- Davi Romeo – Ciclo Clube Romeo – 1m08s

 

Velocidade 200m

Feminino

1- Gabriela Yumi – Clube Maringaense de Ciclismo –

2- Carolina do Nascimento –  Clube Maringaense de Ciclismo

3- Sumaya Ali dos Santos – SMERL Araçatuba

Masculino

1- Kacio Freitas – Team UFF

2- João Vitor da Silva – Green Bike-Piracicaba

3- Fernando Sikora – Clube Maringaense de Ciclismo

4- Flavio Cipriano – ECT-Taubaté

 

Omnium

Feminino

1- Wellyda Rodrigues – Funvic Brasil ProCycling – 137 pontos

2- Thayná Araujo – MU23-Santos – 127 pontos

3- Janildes Fernandes – Clube Fernandes de Ciclismo -125

Masculino

1- Ricardo Dalamaria – Clube de Ciclismo Só Pedal – 187 pontos

2- Cristian Egidio – São Francisco Saúde-Klabin-Ribeirão Preto – 168 pontos

3- Joel Prado Juniot –Memorial-Santos-Fupes – 128 pontos

 

 

 

Madison

Feminino – 20 km – 80 voltas – 8 sprints –

1- Memorial-Santos-Fupes – Ana Paula Polegatch e Camila Coelho – 75 pontos

2- ADI Indaiatuba – Alice de Melo e Luana Bezerra – 30 pontos

3- Clube Fernandes de Ciclismo – Daniela Lionço e Janildes Fernandes – 15 pontos

 

Masculino – 25 Km – 100 voltas – 10 sprints – tempo de prova 31m 20s886

1- ADI Indaiatuba – Gideoni Monteiro e Armando Camargo Filho – 35 pontos

2- Green Piracicaba – Glauber Nascimento e Marcos Novello – 27 pontos

3- Clube de Ciclismo Só Pedal – Fabio Dalamaria e Ricardo Dalamaria – 25 pontos

 

Keirin

6 voltas – apenas os 200m finais cronometrados

Feminino

1- Gabriela Yumi – Clube Maringaense de Ciclismo – 13s124

2- Carolina do Nascimento –  Clube Maringaense de Ciclismo

3- Alice de Melo – ADI Indaiatuba

Masculino

6 voltas – apenas os 200m finais cronometrados

1- Kacio Freitas – Team UFF – 11s768

2- Flavio Cipriano –  ECT-Taubaté-Tarumã

3- Hugo Ostetti – Clube Maringaense de Ciclismo

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