Após um breve retorno ao pelotão brasileiro, aonde vestiu a camisa da Memorial, o velocista Rafael Andriato volta à Europa para mais uma vez defender a Willier-Southeast , seu contrato vai até o final de 2017
Rafael Andriato está de volta ao pelotão Pro Continental , e mais uma vez para defender a Willier-Southeast , seu contrato vai até o final da temporada 2017. O brasileiro parte para a sua quinta temporada junto a equipe e seu diretor Angelo Citracca. O velocista que também sabe trabalhar na média montanha e em contra-relógios de distâncias curtas se destacou no Giro d’Italia de 2013 quando levou o prêmio de melhor ciclista nas fugas e dos sprints intermediários. Em 2015 foi o vencedor do prólogo do Sibiu Cycling Tour, na Romênia. Em seu currículo constam as vitórias do GP Industrie del Marmo em 2011 e em 2012 do Chateauroux Classic de l’Indre Trophee Fenioux, Jurmala GP e no mesmo ano ficou com o 2º lugar no Campeonato Brasileiro, também venceu 5 etapas do Tour do Rio (2011,13,14)
A última competição de Andriato no Brasil foi a 9 de Julho, aonde vinha bem colocado até a última volta, quando por um golpe de azar ficou fora da disputa: um furo e uma roda quebrada acabaram com qualquer possibilidade de completar a prova que já rodava em ritmo acelerado.
Andriato não terá muito tempo para se adaptar ao horário de verão europeu, já no próximo domingo (17/07) corre o 69º Trofeo Matteotti com 188,5 km, em 13 voltas em um circuito de 14,5 km na cidade de Pescara, prova que faz parte do calendário Europe Tour. Entre os dias 11 e 14 de agosto disputa o Tour da República Tcheca e logo em seguida deve disputar o 49º Tour du Limousin.
Em setembro a programação de Andriato será intensa, após uma temporada morna no Brasil – terá pela frente corridas diárias com as clássicas italianas que fecham a temporada como a Coppa Bernocchi, Coppa Agostoni, Memorial Pantani, Coppa Sabatini entre outras provas que agitam a temporada.
Andriato que era um dos candidatos à seleção olímpica, não conseguiu a tão sonhada vaga, mas se o circuito do Rio de Janeiro podia parecer não muito favorável, resta o Mundial no mês de outubro em Doha, no Qatar, ali em terreno plano e aonde o vento não para de soprar pode ser sua oportunidade de representar mais uma vez a seleção brasileira.