A chegada de Bouhanni no Muro de Arkotxa – foto: Pedro Urresti
Bouhanni deixa sua marca na tradicional clássica do País Basco – o 70º Circuito de Getxo-15ª Memorial Ricardo Otxoa com 170 km e uma chegada no Muro de Txumintxu-Arkotxa – que muito lembra as clássicas do norte europeu, porém com os ciclistas cobrindo 10 voltas em um circuito de 17 kms.
Para entender melhor o que é a chegada a Arkotxa vale a descrição do último quilômetro: os primeiros 268 metros são planos e após uma curva fechada à direita começa a subida com o primeiro trecho de 352 metros a 8,8% de inclinação; curva à esquerda e 173 metros a 5,5% e depois a coisa empina 143 m a 10,3% e um trechinho de 25 metros a 14% que conduzem aos 64 metros finais em aclive de 5%.
O Muro faz a seleção natural porém os primeiros a aparecerem na linha de chegada foram velocistas e sprinters: o francês Nacer Bouhanni à frente, com Juanjo Lobato e Carlos Barbero. Atrás passou um pelotão quebrado em pequenos grupos com José Joaquín Rojas e Roman Maikin.
A definição da prova, como era esperado ficou para a última volta, apesar de uma fuga de quatro ciclistas (Igor Boev/Rusvelo, Luis Mas/Caja Rural, Pablo Torres/Burgos BH e Imanol Estévez/Murias Taldea) desde a primeira volta e que chegou a colocar mais de 3 minutos de vantagem sobre o pelotão, a fuga se sustentou até a penúltima volta quando a guerra pela ponta ficou acirrada com os ciclistas da Cofidis que buscavam trabalhar para Bouhann, e os ataques dos homens da Movistar e dos russos da Rusvelo.
A Cofidis ao comando na subida do Muro Arkotxa
foto: Pedro Urresti
70ª Circuito de Getxo /15º Memorial Ricardo Otxoa (1.1)
1- Nacer BOUHANNI/FRA COFIDIS – 4:02:41
2- Juan J.LOBATO/ESP MOVISTAR TEAM mt.
3- Carlos BARBERO/ESP CAJA RURAL mt.
4- Jose J.ROJAS/ ESP MOVISTAR TEAM a 3 seg.
5- Roman MAIKIN/RUS RUSVELO a 3 seg.