A sexta edição do Shimano Fest foi a consagração de um evento que vinha crescendo aos poucos e atraia sempre um bom público, mas com a sua realização no Jockey Clube de São Paulo, simplesmente se confirma como o maior evento da bicicleta do país reunindo gente que curte a bike em todas as suas formas, o #TodoMundoPelaBike se fez real
O inverno que andava sumido para os paulistanos, resolveu dar as caras no último final de semana. Mesmo assim o público marcou forte presença nos dois dias do Shimano Fest.
Trazer evento para a capital paulista foi a maior jogada da Shimano, com o Jockey Clube ali pertinho da ciclo-faixa de lazer e da ciclovia, a festa estava no caminho de quem pedala.Competições, shows, diversão e também o contato direto com muitas das marcas de bicicletas e acessórios que montaram seus estandes de forma gratuita eram atração garantida para todo visitante.
Uma festa a céu aberto aonde o culto à bicicleta era o objetivo – tá certo havia lá um espaço para a pesca com varas e molinetes e dois caiaques produzidos pela Shimano, mas o centro das atenções era ela, a bicicleta. E a sensação era de que ali havia uma festa de raiz com uma base que tem esporte, mobilidade, cidadania, cultura e o convívio pacifico das pessoas, conseguir isso na atualidade não é coisa das mais fáceis, mas o #TodoMundoPelaBike se fez sentir.
Quando o assunto foi pedalar com performance, a disputa da Short Track, trouxe os ídolos das trilhas para perto do público. E na pista se confirmou o desempenho do melhor brasileiro no ranking da UCI – Henrique Avancini dominou a prova final colocando quase 14 segundo de vantagem sobre o segundo colocado, Sherman Trezza. Após a vitória Avancini comentou a realização do evento em São Paulo: brasileira. “Acho fantástico trazer uma prova do calendário internacional para São Paulo. É uma iniciativa muito boa da Shimano que merece o reconhecimento. Esse formato de pista curta aproxima demais o público dos atletas. Fica até mais fácil fazer força. E o clima de festival é ótimo, não só para nós ciclistas profissionais, mas também para difundir a cultura da bicicleta”. No feminino, Isabella Lacerda se adaptou muito bem ao traçado e conseguiu na final colocar uma volta de vantagem sobre as suas adversárias que completaram o pódio, Jaqueline Borba e Erika Gramiscelli.
A novidade do Shimano Fest foi a realização pela primeira vez na cidade de São Paulo de uma prova de ciclocross, o dia cinzento e alguns trechos do circuito enlameado trouxeram um certo ar europeu à prova, que teve como vencedor foi Helton Djonei da Costa. Outras exibições esportivas foram o bike polo e as apresentações de bike trial com Diego Vaz e de BMX com Doguete Leite.
Como atrações culturais o publico pode curtir os clássicos do rock executados pela banda Sinfonia Rock e para não esquecer a origem da casa organizadora da festa uma apresentação de Taiko. Os tradicionais tambores da cultura japonesa usados como forma de expressão de sentimentos.
Competição, cultura e também negócios. Na tenda da Shimano toda a linha de produtos estava em exposição e quem estivesse disposto poderia testar ali os novos grupos eletrônicos em bicicletas montadas em roller-trainers. E a dona da festa também reuniu em exposição algumas das principais marcas de bicicletas, roupas, ferramentas e acessórios que se encontram nas lojas do país. Se o consumidor ganhou um dia com um grande número de atrações, os expositores tiveram contato direto com o público final em um evento sem precedentes na capital paulista. Quem esteve presente já deixa no ar a pergunta: qual a surpresa para a próxima edição do Shimano Fest?