VOLTA A PORTUGAL – PRADES A TODA VELOCIDADE

A fuga de 160 km não vingou. Na etapa para os velocistas, o catalão Eduard Prades sprintou com a velocidade de uma bala

Eduard Prades mantém o tabu. Na chegada em Castelo Branco os portugueses não vencem desde 2009

Eduard Prades mantém o tabu. Na chegada em Castelo Branco os portugueses não vencem desde 2009

 

Mantido o tabu: Desde 2009 nenhum ciclista  português consegue vencer nas chegadas à cidade de Castelo Branco.  O espanhol Eduard Prades/Caja Rural-Seguros RGA   foi o vencedor da 8ª etapa  superando no sprint ao português Samuel Caldeira/W52-Quinta da Lixa ea o italiano Davide Vigano /Idea 2010 ASD.

Em meio à festa pela vitória, o espanhol  comentou como construiu a vitória: “Nos últimos 150 metros comecei a aproximar-me do Samuel Caldeira. Apesar de vir um pouco mais atrás, tentei fazer a última curva por dentro e ganhar velocidade. Foi quando saltei na  roda do Caldeira e, nessa altura, consegui ultrapassar”.

A classificação geral não sofreu alterações, Gustavo Veloso W52-Quinta da Lixa, cruzou a linha na 14ª posição, com o mesmo tempo do vencedor da etapa, e fica cada vez mais perto do bi-campeonato. Porém o ciclista galego é muito prudente,  não quer comemorar antes da última etapa: “Ainda falta o contrarrelógio e a última etapa. A estrada está aí para todos, podem acontecer quedas ou furos. Não me sinto ainda vencedor. Só quando passar meta, em Lisboa, e ter a certeza que fico com a Amarela é que posso respirar aliviado.” declarou.

O "camisola" amarela Gustavo Veloso: Não me sinto ainda vencedor. Só quando passar meta, em Lisboa...

O “camisola” amarela Gustavo Veloso: Não me sinto ainda vencedor. Só quando passar meta, em Lisboa…

O verão europeu se fez sentir, a temperatura na casa dos 35 graus em uma etapa totalmente desenhada para sprinters com uma chegada já clássica disputada  em uma longa reta com piso de paralelepípedos  atraiu uma boa multidão para assistir a chegada da 8ª etapa da Volta a Portugal.

Na estrada o pelotão ditava um ritmo forte que não impediu que um grupo de 5 ciclistas fizesse a fuga mais longa do pelotão, foram  quase 160 km de fuga. Mais de 3 horas  com os espanhóis  Alberto Gallego/Rádio Popular Boa Vista, Davide De la Fuente/Efapel, o austríaco Georg Loex/Stuttgart, o português César Fonte e o uruguaio Fabricio Ferrari/Caja Rural à frente da corrida. O quinteto começou a se desfazer quando faltavam uns 10 km para a chegada. O último a resistir foi David de La Fuente, aguentou até o momento em que faltavam 5 km para a chegada quando foi absorvido pelo grupo que vinha sedento para disputar o sprint. Ao espanhol sobrou o Prêmio da Combatividade na etapa.

Na chegada o catalão Eduard Prates arrancou com uma velocidade impressionante que levou aos locutores da RTP a compará-lo com uma bala, devido à maneira que se destacou dos demais ciclistas.

No sábado a penúltima etapa, um contra-relógio individual de 34,2 km entre a Praia do Pedrógão e Leiria. Com um traçado sem elevações mas com 18 rotatórias que podem gerar alguns problemas.

No vídeo acompanhe a  chegada da etapa  e alguns momentos no pelotão pela visão da bicicleta de Daniel Mestre:

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