A Confederação Brasileira de Ciclismo quando anunciou no último dia 12 de março que o próximo Campeonato Brasileiro de Pista seria em Indaiatuba, frustrou o desejo de muitos que acreditavam que finalmente poderiam participar de um campeonato nacional na pista de madeira do Rio de Janeiro. Para tentar entender o que levou a entidade a agendar o evento para a cidade paulista, conversamos rapidamente com o presidente da CBC que apontou a falta de recursos como o maior empecilho para realizar o evento no Rio
Se em 2017 os dois incêndios na cobertura do velódromo Olímpico do Rio de Janeiro levaram à Confederação Brasileira de Ciclismo a buscar uma alternativa à pista de madeira e coberta, neste ano a justificativa da Confederação Brasileira de Ciclismo para não realizar o evento na pista do Rio é de ordem econômica. A falta de patrocínios que já comprometeu a realização de eventos em 2017, se faz sentir ainda neste ano, e com isso obrigando a entidade máxima do ciclismo no país, a buscar alternativas que estejam dentro do orçamento, como aponta o presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos.
O Campeonato Brasileiro de Pista que acontecerá de domingo a domingo ( de 8 a 15 de Abril) reunindo todas as categorias oficiais, começando com a Infanto-Juvenil, Juvenil e Junior e encerrando com a Elite e Sub-23. Segundo o presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos “por questões financeiras, estamos fazendo as categorias juntas, mas o certo seria dividir, infelizmente não temos recursos financeiros suficientes para a realização de dois eventos”, assim a competição concentrará em 8 dias toda a sua estrutura de trabalho com cronometristas, comissários e equipes em um único local .
Segundo Vasconcellos outro motivo que teria levado à realização em Indaiatuba, e não como em outras edições que aconteceram em Maringá, no Paraná, é a localização geográfica. “Indaiatuba é mais central, facilitando para todos a participação, além do orçamento ficar dentro de nossas condições”, comentou o dirigente.
Ainda sobre levar o evento para o velódromo olímpico, Vasconcellos apontou um outro inconveniente encontrado para concretizar a realização em tempos de verbas reduzidas e falta de patrocínios: “O Rio de Janeiro, por ser uma cidade turística sofre com preços elevados de hotel e alimentação, então todas as equipes e atletas também enfrentariam essa dificuldade para se manter durante o evento”, tentado explicar a opção e com isso justificar a realização do brasileiro em Indaiatuba.
Tecnicamente a realização do evento no Rio de Janeiro poderia resultar em novos recordes brasileiros e ainda motivar a participação. “O interesse da Confederação, e o ideal para a modalidade, seria realizarmos no velódromo olímpico, aonde teríamos um grande ganho de qualidade, mas infelizmente o valor para a realização de um campeonato utilizando o velódromo do Rio, sem patrocinadores, não estra dentro da nossa atual realidade orçamentaria”, concluiu o presidente da CBC.
Agora resta torcer para que em 2019 os nossos pisteiros tenham a possibilidade de disputar um Brasileiro na rápida pista carioca que entre os dias 22 e 25 de Março estará recebendo os Campeonatos Mundiais de Para-Ciclismo.
Absurdo completo, a CBC nao esta nem ai para o Velódromo Olímpico. Hoteis e restaurantes proximos com preços iguais a qualquer lugar no pais. Desculpa, desculpa , desculpa. Querem comodidade.